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ELEMENTAIS - O QUE SÃO?

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Mensagem  fadinha Ter 6 Ago 2013 - 11:21

Para falar sobre a dualidade nada como alguém muito inspirado, o poeta português Fernando Pessoa. Para deixar o texto mais fácil de ler, vou espaçar um pouco as frases. Texto que que exige um tempinho para pensar, isto é, se consideramos o tempo como realidade e o assim consideramos porque não somos loucos de pensar que o tempo não existe. O tempo existe para a nossa dimensão. Não existe para Deus...onde somos apenas um pensamento na sua mente

fadinha

Fernando Pessoa

Na classificação dos sistemas filosóficos...

Na classificação dos sistemas filosóficos temos a considerar duas coisas: a constituição do espírito e a natureza da ideação metafísica.

O espírito humano, por sua própria natureza de duplamente — interiormente e exteriormente — percipiente, nunca pode pensar senão em termos de um dualismo qualquer; mesmo que chegue a uma concepção monística, dentro dessa concepção monística há um dualismo, mesmo que dos dois elementos constitutivos da Experiência — matéria e espírito — se negue a realidade a um, não se lhe nega a existência como irrealidade, como aparência — o que transforma o dualismo espírito-matéria em dualismo realidade-aparência; mas realidade-aparência é, para o pensamento, um dualismo.

O género de dualismo, porém, depende de, e é condicionado por, o que se considera a Realidade Absoluta.

O espírito não pode admitir duas realidades absolutas: realidade envolve unidade.

Mesmo, portanto, que o espírito admita dois princípios igualmente e objectivamente reais, é forçado a admitir que um desses princípios é de qualquer modo superior em realidade ao outro. Temos pois que todo o sistema filosófico envolve um dualismo e um monismo.

A constituição do espírito impõe-lhe que pense dualisticamente; a noção de realidade obriga-o a pensar monisticamente. O espírito não pode construir um sistema puramente monista; e um sistema puramente dualista não seria um sistema filosófico.

Ao tentar o monismo de todo o sistema filosófico, o espírito apoia-se a um princípio qualquer. Apoia-se a um de três: ou a matéria, ou o espírito, ou qualquer outra coisa, necessariamente inconcebida em si, mas só como diversa de espírito e matéria.
Por matéria entendemos o conjunto de fenómenos que só pode ser considerado como no tempo e no espaço. Por espírito o conjunto de fenómenos que directamente é considerado como passando-se no tempo simplesmente.
Nascem daqui três sistemas: o materialismo, o espiritualismo e o transcendentalismo.

O espiritualismo caracteriza-se por duas coisas: pelo seu carácter dualista — a sua admissão de uma dupla realidade — corpo e alma, natureza e Deus; e pela sua centralização na alma humana, por ter a alma humana — e daí, o espírito em geral — por ponto de apoio, por centro de seu sistema.

Destes dois elementos surge um terceiro elemento característico: que a realidade-espírito (alma-humana, espírito divino) é considerada superior à realidade-matéria (corpo humano, natureza).

Entendamo-nos bem: o espiritualista tem o corpo e a natureza por tão reais (no sentido totalmente abstracto do termo) como o espírito e Deus; mas a realidade do espírito e de Deus é uma realidade permanente, ao passo que a realidade do corpo e da natureza é uma realidade contingente e transitória.

O espiritualismo opõe-se, por um lado, ao materialismo; por outro, ao transcendentalismo.

Quanto ao idealismo, excepto o trancendental — esse é, como mostraremos, apenas uma forma superior da essencial doutrina espiritualista.
— O materialismo tem de comum com o espiritualismo o ser dualista; diverge dele em que o ponto central do seu sistema é, não o espírito, mas a matéria; e diverge, portanto, na dedução final, porque, em oposição à doutrina espiritualista, logicamente estabelece a realidade exterior como de género superior à realidade interior. O materialismo é dualista porque admite, precisamente como o espiritualismo, duas realidades — matéria e espírito — espírito, é claro, no sentido de actividade psíquica. O materialista não nega — pois isso não se pode negar — que haja fenómenos psíquicos, que tenhamos sensações, pensamentos, sentimentos; o que nega — porque estabelece no Exterior e não no Interior o centro do seu sistema — é que o espírito, a consciência, seja mais do que uma função, um acompanhamento da matéria — tomando matéria no sentido de realidade exterior, de tudo que é concebível como por natureza contido no tempo e no espaço.

O (transcendentalista) admite, como o materialista e o espiritualista, uma dualidade (o espírito humano, por sua própria natureza de duplamente interiormente e exteriormente — percipiente, nunca pode pensar senão em termos de um dualismo qualquer), mas essa dualidade não é a da matéria e do espírito; não é a dualidade corpo-alma, matéria-espírito. É, como (conforme veremos) a do espiritualista absoluto, a dualidade Aparência-Realidade; mas, ao passo que, para o espiritualista absoluto, a Aparência é a Matéria e a Realidade o Espírito, para o transcendentalista tanto a matéria como o espírito são a Aparência: a Realidade é qualquer coisa que a ambos transcende, e de que ambos são ou manifestação, ou símbolo, ou

(...) Isto é, o ponto central, o eixo do sistema transcendentalista não está nem na Natureza ou Matéria (como para o materialista), nem no Espírito (como para o espiritualista), mas noutra coisa que a Matéria e Espírito transcende.

Cada um destes três sistemas se subdivide naturalmente em três subsistemas. O espiritualismo tem três formas. Há, primeiro, o espiritualismo relativo — sistema que considera alma e corpo (natureza e Deus) como igualmente reais, objectivamente reais, ainda que não iguais na qualidade da realidade: assim o corpo (e a Natureza é (são) real (reais) mas transitório(s), contingentes; a alma (e Deus) é (são) real (reais) mas permanente(s).
Este espiritualismo é o espiritualismo por assim dizer clássico ; é o de S. Tomás de Aquino e dos escolásticos em geral, o espiritualismo da fé católica.

— Temos, depois, e avançando no conceito de superioridade do espírito à matéria, o espiritualismo simbólico.
Para este, a matéria é real, mas é-o apenas por ser a sombra, o reflexo, o símbolo do espírito. A realidade da matéria é verdadeira, mas subjectiva-objectiva; provém-lhe propriamente de nela representar o espírito.

Este é o espiritualismo dos ocultistas [...] de muitos contemplativos, como Mr. Thomas Browne, dos altos místicos, como Swedenborg e William Blake. — Há, finalmente, o espiritualismo absoluto. Intensificada a ância espiritualista chega-se a um ponto em que à matéria se nega toda a realidade, salvo a inevitável realidade lógica

— isto é, a realidade perante o pensamento; visto que, para pensar a matéria visual, ilusória é preciso pensá-la; para a pensar é forçoso tê-la por ser qualquer coisa, ainda que só para o pensamento.
Ser aparência é, de certo modo, ser; e ser de certo modo é ser.
Todos os sistemas chamados idealistas — excepto o idealismo dito transcendental, isto é, aquele que provém de Kant — pertencem a esta categoria. Pertencem a esta categoria as metafísicas de Leibnitz e de Berkeley.

No materialismo encontram-se, do mesmo modo, três teorias. ]
Há, primeiro, o materialismo relativo. Este admite a matéria e o espírito — ou, como aquele costuma dizer, a força e a matéria — como igualmente reais, eternamente reais, mas eternamente inseparáveis. Esta dualidade é monisticamente eterna; e constitui uma realidade exterior, do tempo e do espaço, nem há outra realidade — tal é a teoria, que o sistema exposto por Büchner representa nitidamente. — Há, depois, o materialismo (...), que, considera a realidade como física e psíquica; mas para ele o psíquico é simplesmente epifenómeno ou função do físico.
É apenas real pelo físico.
A realidade não é a mesma: o que verdadeiramente é real é o fenómeno físico

— Há por fim, o materialismo absoluto, sistema aliás raro, mas curioso. É o de Edgar Poe, no Eureka, por exemplo.
Considera o espírito como espiritualmente irreal , isto é, como matéria. Quer dizer, o espírito é uma matéria mais subtil, mas é matéria, realmente matéria, ocupando espaço material.

No transcendentalismo dão-se as mesmas subdivisões. Temos, em primeiro lugar, o transcendentalismo materialista.
Para este, espírito e matéria são igualmente reais e irreais: são irreais porque não são duas coisas, mas uma, reais porque são paralelas manifestações de uma realidade que as transcende mas que lhes é a substância.
Esta realidade Transcendente é concebida, porém, como incarnada naquelas duas aparências, como manifestando-se através delas sem outro modo de ser.
É o sistema filosófico de Spinoza. Chamamos-lhe trans[cendentalismo] mat[erialis]ta porque não é senão aquilo, a que chamámos materialismo relativo, transcendentalizado. Como o materialism,o relativo, o transcendentalismo materialista admite duas paralelas formas, inteiramente objectivas, de realidades — matéria e espírito — mas estas existem realmente numa outra substância, que lhes é o ser, mas que não se manifesta senão através delas nem existe senão manifestando-se segundo aquele duplo aspecto.

Estas duas coisas são na realidade uma única coisa que através delas duas, se manifesta, mas não existe senão naquela dupla manifestação.

Mais acima encontramos o transcendentalismo espiritualista. É um sistema raro, porque está perpetuamente tendendo ou a ser o, aparentemente mais puro t[ranscendentalis]mo met[afísico], ou a ser solicitado, por razões religiosas para um qualquer sistema espiritualista. Há um exemplo deste sistema espiritualista.
Há um exemplo deste sistema em Malebranche. Para o t[ranscendentalis]ta esp[iritualis]ta matéria e espírito têm por substractum um ente que o espírito concebe — não como exterior a si, quanto possível, como faz no tr[anscendentalis]mo mat[erialis]ta, mas como interior a si.

Para Spinoza tudo é Deus, e Deus é tudo.

Deus está todo nos seus sintomas. Para Malebranche (...) tudo é Deus, e Deus é tudo — mas não é só tudo; além de ser tudo é mais — é Deus.

Deus suporta-se em tudo, é tudo, mas ainda lhe sobressai.

Deus, para Spinoza, só existe no tempo e no espaço, através dos seus atributos.

Para Malebranche, existe no tempo e no espaço, porque existe nas coisas e nos espíritos, mas existe também fora do tempo e do espaço, em si próprio.

T[ranscendetalismo] absoluto: Deus é tudo, mas tudo irrealmente.
Uma pedra não é real, como pedra. Uma pedra é uma ilusão do meu espírito. Mas como o meu espírito é Deus e a pedra é Deus, a pedra é real e irreal ao mesmo tempo.
A natureza é uma irrealidade divina.

*


Mas a ideia de Deus — onde fica no espiritualismo?
Fica subordinada, como ideia, à ideia central de espírito. Logo que Deus seja considerado espiritual e exterior às almas humanas estamos em espiritualismo.

As duas características são essenciais; porque espiritual e interior às almas, constituindo-lhe a substância é já o transcendentalismo espiritualista, de que adiante se falará.

Dizer que um sistema tem por base, por ex., o espirito é dizer que concebe a Realidade Suprema como espiritual, como do género do espírito.

Toda a exaltação mística de Deus tende a manifestar-se numa linguagem panteísta.

O espiritualista que desloque o ponto de base do seu sistema do Espírito e se incline em entusiasmo para Deus, tende imediatamente a falar transcendentalismo.
Isto acontece a Platão, aos místicos cristãos repetidas vezes.
Urge, porém, não tomar o anormal por característico; não classificar um sistema pelas exaltações que o põem fora de si próprio.
Há só um sistema — o transcendentalismo absoluto — que nunca pode sair fora de si próprio, porque abrange tudo.


s.d.

Textos Filosóficos . Vol. II. Fernando Pessoa. (Estabelecidos e prefaciados por António de Pina Coelho.) Lisboa: Ática, 1968.
- 163.



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Mensagem  AEROBOS Ter 6 Ago 2013 - 21:14

Muito bom fadinha...obrigado pelos seus esclarecimentos! Very Happy 

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Mensagem  Convidad Qui 15 Ago 2013 - 14:08

http://www.vivenciasespiritualismo.net/apostilascriatura/apostila18/apostila18.htm

Convidad
Convidado


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Mensagem  fadinha Sáb 17 Ago 2013 - 15:31

Aerobos,

Os créditos dos esclarecimentos devem ser dados a quem os merece: Fernando Pessoa, a quem admiro.

Farpa,

gostei muito do texto, porém nem sempre concordo com o autor. Sigo a Fraternidade Branca e o Mestre Saint Germain afirma que a alma humana jamais evoluiu através de animais ou outras origens, porém foram usados para compor nossos corpos, coisa que não sei explicar. Mesmo porque tem muitos de nós que descendem de extraterrestres. Nós fomos criados como seres humanos adaptados para a evolução na Terra. Mas nossos espíritos não foram criados aqui na Terra, precedem os nossos corpos físicos. É aquela afirmação de que somos seres espirituais evoluindo em corpos físicos. Também fomos criados com todo o conhecimento e aos poucos vamos relembrando deles e de quem somos: filhos da Luz. Parece que pedimos pela nossa evolução através da matéria para que pudéssemos dominar o lado material, tarefa considerada muito difícil e Saint Germain diz que após a nossa Ascensão portaremos em nossa aura um símbolo que nos distingue dos outros que não tem essa conquista e seremos glorificados por isso. Parece muito bonito mas todos nós podemos dizer que enquanto aqui estamos com amnésia do nosso passado, o sofrimento é intenso.
Nem todos vieram para cá com essa intenção, alguns vieram para cá como castigo, no caso de extraterrestres marginais.
Outros vieram aqui para ajudar e se perderam adquiriram carma e ficaram por aqui.
Também os elementais não possuem comumente uma evolução entre nós, mas de uma forma muito rara pode acontecer, assim como os Anjos dificilmente encarnam entre nós, porém os Anjos podem aparecer totalmente sólidos para nós. Normalmente aparecem de uma forma fluida, totalmente coloridos. Os elementais podem ser bem feios mesmo.
Os elementais sustentam as formas de todo nosso planeta, são os elementos que constituem tudo, das flores até as gotas d'água, ao vento, nós humanos, tudo.
Os elementais que constituem a nossa forma humana reagem aos nossos pensamentos e principalmente, aos nossos sentimentos e as distorções que temos em nossa aparência e saúde e velhice.
Ambos, tanto os elementais como os Anjos, não tem livre arbítrio. Só os seres humanos tem o livre arbítrio.
Os animais manifestam as qualidades da raça. Porém, sob o amor do ser humano pelo animal e do animal pelo ser humano, podem superar seu estado inferior e ir para outras dimensões onde não apresentarão nenhuma má qualidade como a ferocidade. O Amor...
Gostei do trecho onde o texto que você postou fala de São Francisco.
Adoro quando me lembro que ele falava com os passarinhos...os passarinhos são mensageiros dos Mestres e são os animaizinhos que apresentam menor negatividade. Negatividade assim, por exemplo : dos gaviões, águias, que são ferozes.
Vou ver se copio o trecho que mais gostei:

"E para completar essa descrição que tanto nos esclareceu quanto nos enterneceu, quando a ela tivemos nosso primeiro contato, comentaremos trecho da página 359 do citado livro, no qual ele conta que, estando Francisco à beira de um rio, falando do evangelho aos peixes, - Francisco tinha essa faculdade de poder conversar com os animais - viu caminhando sobre as águas o que ele chamou de espíritos das águas. E num dado momento, apresentou-se a Francisco um desses espíritos tendo, entretanto, o porte de rainha."

Não preciso apresentar para vocês, não é, amigos?
Mas ás vezes precisa, eu mesma, muito ingênua e quem sabe um pouco preconceituosa, levei décadas da minha vida para descobrir que essa rainha chama-se Iemanjá, mas sabemos que leva outros nomes como Deusa Vênus, a bem amada Deusa Vênus e Afrodite, conhecidas desde sempre.

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Mensagem  fadinha Qui 22 Ago 2013 - 15:22

Olá amigos,

faltou falar do maniqueísmo, vou copiar um resumo:

Maniqueísmo: a luta entre o Bem e o Mal

O maniqueísmo é uma forma de pensar simplista em que o mundo é visto como que dividido em dois: o do Bem e o do Mal. A simplificação é uma forma primária do pensamento que reduz os fenômenos humanos a uma relação de causa e efeito, certo e errado, isso ou aquilo, é ou não é. A simplificação é entendida como forma deficiente de pensar, nasce da intolerância ou desconhecimento em relação a verdade do outro e da pressa de entender e reagir ao que lhe apresenta como complexo. "A pressa de saber obstrui o campo da curiosidade e liquida a investigação em muito pouco tempo", declara o psicanalista W. Zusman (A terra sob o poder de Mani, JB/s.d.). A pressa não é só inimiga da perfeição, é também inimiga do diálogo, do pensamento mais elaborado, sobretudo, filosófico e científico.

O maniqueísmo é uma forma religiosa de pensar; não como religião autônoma, mas enquanto comandos camuflados que influenciam os discursos do cotidiano, inclusive as religiões formais e seitas.

Mani (Manes ou Manchaeus), nascido na Pérsia, no século III, fundou uma religião, o maniqueísmo, após ter sido "visitado" duas vezes por um anjo que o convocou para esta tarefa, fato este comum entre aqueles que fundam religiões e seitas até hoje. A religião maniqueísta se difundiu pelo Império Romano e pelo Ocidente Cristão. O maniqueísmo combina elementos do zoroastrismo, antiga religião persa, e de outras religiões orientais, além do próprio Cristianismo. "Possui uma visão dualista radical, segundo a qual o mundo está dividido em duas forças: o Bem (luz) e o Mal (trevas) como entidades antagônicas em perpétua luz. Luz e trevas no sistema maniqueísta não são figuras retóricas, são representações concretas do Bem e do Mal. O Reino da Luz e o Reino das Trevas estão em permanente conflito. É dever de cada ser humano entregar-se a esse eterno combate para extinguir em si e nos outros a presença das Trevas afim de poder alcançar o Reino da Luz, que é o Reino de Deus. No maniqueísmo, os homens "eleitos" irão purificar o Bem, com uma vida de castidade, renúncia a família, alimentação especial, etc.

A expressão maniqueísmo ganhou uso corrente ao definir aquele tipo de pessoa ou aquele tipo de pensamento de estruturação dualista que reduz a vida (ou alguns de seus aspectos) a pares antagônicos irreconciliáveis, tipo: direita/esquerda, corpo/mente, reacionário/progressista, belicista/pacifista, fiel/infiel, capitalista/comunista, individualismo/coletivismo, branco/negro, ariano/judeu, raça superior/raça inferior, objetivo/subjetivo e assim por diante. "É evidente que não se pode deixar de reconhecer a existência daquilo que cada um desses pares antitéticos nomeia, mas o pensamento maniqueísta vai além na medida em que considera que um lado deve destruir o outro, porque um é Luz e o outro Trevas" (Zusman), um é o Bem e o outro é o Mal.

Por exemplo, a propaganda nazista contra os judeus plantou no inconsciente do povo alemão o que este já continha de preconceito e racismo. Primeiramente, o alemão ariano e cristão tinha herdado a crença de que os judeus eram os assassinos de Cristo e representavam o diabo ou todas as forças do mal, na terra. Assim como Cristo comanda o mundo espiritual, o diabo comanda o mundo material - dinheiro, poder e sexo. Segundo, os judeus foram associados a esses três elementos materiais, principalmente o dinheiro. No período nazista, as crianças alemãs eram educadas para estigmatizar os judeus, com desenhos e histórias associando-os ao mal ou ao diabo. Terceiro, a propaganda nazista foi sistemática contra os judeus, explorando o simplismo do pensamento maniqueísta. Começaram associando os judeus a traças, piolhos e vermes que "corroíam a economia alemã", em verdade, tal propaganda preparava o espírito coletivo alemão para a chamada "solução final" ou medida "higiênica" de extermínio em massa de todo o povo judeu, segundo análise de Robert Vistrich, da Universidade de Jerusalem.

Outro exemplo, no período da guerra fria, o presidente norte-amearicano, R. Reagan, fazia declarações apontando os soviéticos como a encarnação do demônio. Depois, o Bush pai, fez o mesmo com Saddam Husseim. Hoje, o Bush filho, personifica o Mal em Osama bin Laden e declara em bom discurso maniqueísta de que "quem não está com os EUA, está a favor dos terroristas. Os fundamentalistas islâmicos usam do mesmo maniqueísmo com os norte-americanos, chamando-os de "grande Satã" e Israel de "pequeno Satã". São mais que discursos, são preparativos para ações de destruição do mal em nome do bem. Sendo o maniqueísmo uma simplificação do modo de pensar a vida todo o sistema social que sobre ele se monta é necessariamente dogmático, violento, intolerante e também fadado ao desmoronamento.

O maniqueísmo não se sustenta por muito tempo, devido ao seu dogmatismo, isto é, sua incapacidade de colocar à prova da realidade ou da lógica, suas verdades simplificadas. Como seu pensamento está reduzido a um par de verdades antagônicas, aceitar o raciocínio do outro, discordante, significa deixar-se arrastar para o domínio do mal e ser por ele tragado. A vida do maniqueísta se converte em uma prontidão de vigilância (paranóia) constante para não se deixar iludir com os "discursos sedutores". Santo Agostinho que inicialmente foi maniqueísta, depois de ter se afastado, escreveu em Confissões (livro 7) que, nessa doutrina "não tinha encontrado paz e apenas expressava opiniões alheias".

Atualidade do maniqueísmo

O modo de pensar maniqueísta é oportunista em todos os espaços humanos. Ele demonstra ter mais força quando vivemos situações-limite, desesperança, ódio extremo, ou falta de perspectiva quanto ao futuro. Nesses momentos, a mente regride às origens, em busca de soluções mágicas, simplistas, libertadoras de angústia. A história alerta que, até pessoas sofisticadas intelectualmente e nações cientificamente avançadas, como EUA, Alemanha, Israel, foram levadas pela onda histérica maniqueísta. Os sintomas aparecem nos discursos: "infinita justiça", "cruzada contra o terror", "guerra santa [Jihad] contra o império do mal", a alegria de antiamericanos após o ataque a Nova York e pseudo-análises comparando as mortes desses ataques com as de outras partes do mundo, etc. Leonardo Boff, ex-frei franciscano, prolífico escritor, gurú da teologia da libertação, atualmente teólogo e ambientalista, em recente entrevista no jornal O Globo, num acesso de ira ideológica que não condiz com o autêntico espírito do cristianismo disse: ''Acho muito pouco cair um avião sobre o Pentágono. Deveriam cair 25 aviões. É preciso destruir o Pentágono todo.'' Segundo a crítica de Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, não foi um escorregão retórico, a tese é defendida ''racionalmente'' mais adiante colocando o Pentágono e as torres do WTC como símbolos de um sistema que precisa ser destruído para acalmar a perplexidade da humanidade.

Escreve Dines: "O compassivo teólogo sabe que os aviões não caíram do céu empurrados pela Divina Providência, foram jogados por alguém. Sabe também que nesses edifícios, com apenas três Boeings, foram assassinadas milhares de pessoas. A hecatombe que propõe não é arquitetônica ou mero saneamento urbanístico. Com seus 25 aviões está sugerindo um verdadeiro genocídio em nome da proposta de unir espiritualidade, justiça social e defesa do meio ambiente. A hecatombe que propõe não é arquitetônica ou mero saneamento urbanístico. Com seus 25 aviões está sugerindo um verdadeiro genocídio em nome da proposta de unir espiritualidade, justiça social e defesa do meio ambiente".


Enfim, todos saímos perdendo ao ler falsas análises - ou meras opiniões fundadas no pensamento maniqueísta. Alguns fazem comparações absurdas de Bin Laden como se fosse o Che Guevara de hoje. Ora, colocar ambos no mesmo saco é o mesmo erro que chamar um chinês de japonês ou um cearense de baiano. Bin Laden é de origem aristocrática, nunca se preocupou com a pobreza e é um seguidor fanático do Alcorão que ele interpreta como quer. Já Che Guevara era um médico que se tornou um guerrilheiro marxista, um sonhador da erradicação da pobreza; seu método de luta não matava inocentes tal como faz o terror, mas os adversários em combate e, também questionava o valor da religião. Bin Laden nada tem de socialista, não tem projeto de uma sociedade progressista, em nada avança no pensamento dialético, muito ao contrário, como todo fundamentalismo religioso, no fundo é um protofascista. Che olhava para o futuro, já o Bin Laden quer levar a sociedade para um passado mítico - que nunca houve - segundo a promessa das escrituras sagradas.

Como alerta Zusman: "É mais fácil criar "mísseis inteligentes do que conquistar a inteligência que permite a superação do pensamento maniqueísta". É mais cômodo seguir os paradigmas estabelecidos do que rever os posicionamentos, reorganizar e contextualizar o pensamento, ter a coragem de reconhecer os erros ou até abandonar um posicionamento por outro melhor.

Portanto, mais que uma forma simplista e dogmática de pensar, o maniqueísmo propõe uma ação, uma luta eterna contra o Mal, personificado em algumas coisas, pessoas e situações. Na ação maniqueísta "vale tudo", até mesmo a violência extrema contra o Mal, que ele delira. A guerra e a tortura são os principais meios do maniqueímo. Hitler, também acreditava ter uma grande missão de purificação da humanidade. "As lágrimas da guerra prepararão as colheitas do mundo futuro", escreveu.

K. Popper constata que " toda vez que o homem quis trazer o céu para a terra, fez reinar o inferno". Sabemos pela história que o pior inferno é aquele que mata, oprime e ordena, em nome do Bem contra o Mal. Nada é tão perigoso quanto a certeza, o dogmatismo, a fé cega ou louca.

Nietzsche propõe pensarmos para além do Bem e do Mal: "Perguntai aos escravos quem é o "mau"?, e apontarão a personagem que para a moral aristocrática é "bom", isto é, o poderoso, o dominador" (GM, pref. XI). Então, o Bem e o Mal, dependem da perspectiva e dos interesses de quem julga. Deveríamos nos colocar no lugar do outro. Por exemplo, por quê Bin Laden é um homem "mau" para o ocidente-cristão e, é herói "bom" no oriente islâmico? Por quê algumas igrejas fazem show contra o Mal, mas terminam mais falando das terríveis forças do Mal do que do Bem?

A atitude cética parece ser o melhor remédio contra o maniqueísmo. O cético suspende o juízo, não toma partido, não se rende ao simplismo de encurralar o pensamento entre a paredes do Bem e do Mal, do certo e errado. Suspender o juízo não quer dizer inação; significa elaborar um melhor pensamento para além da solução dualista, ou seja, um agir com sabedoria. A educação e a cultura tem uma grande tarefa pela frente para prevenir o maniqueísmo.


___________

Sugestão: ler o artigo Antiamericanismo e maniqueísmo de Antonio Ozaí da Silva, publicado no site www.espacoacademico.com.br de novembro/ 2001, n. 6.


http://www.espacoacademico.com.br/007/07ray.htm

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Mensagem  fadinha Dom 15 Set 2013 - 11:47

Olá amigos,

retornando aos elementais. A simplicidade do contato com a natureza nos leva ao nosso maior amadurecimento espiritual pois é necessário usar o sentir para entrarmos em contato coma energia que emana de Gaia. O sentimento do amor.

fadinha



OLÁ AMIGOS.

Através de uma fonte idônea com a qual entrei em contato me foi falado que esse médium que escreveu o texto acima o qual excluí é muito inexperiente e pode ser que algum texto saia "misturado" com coisas irreais. Eu estava entusiasmada com ele, mas parece que temos que ter cuidado ao ler porque pode não ser real...então, para mim, misturou, nada tem sentido porque a fonte que a pessoa contata pode se falsa.
Desculpem.

fadinha


Última edição por fadinha em Qui 3 Out 2013 - 12:18, editado 1 vez(es)

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Mensagem  fadinha Seg 23 Set 2013 - 15:06

As pedras me fascinam!
Porque elas são poderosas...e um ser me disse que elas tem o poder de transmutar as situações.
Conheço algumas pedras poderosas a começar daquela que está sob o trono da rainha Elizabeth na Inglaterra, se não me engano se chama Lia Fail e até aquela que é de um lugar distante como é Arcturus e finalizando com uma que está sob custódia aqui no Brasil e é de Algool. Algool é a segunda estrela da constelação de PERSEU. por isso a pedra de Algool. Essa pedra me deu um susto e tanto! quase perdi a consciência.

Esse texto fala sobre as pedras e é muito interessante e, mais, acredito nele....

O VERDADEIRO GRAAL

No Caminho de Kalachakra o mais importante é a capacidade de se deixar levar pelas correntes prânicas superiores.
Todo sofrimento humano gerado por doenças e tragédias decorre da sintonia com as baixas correntes prânicas do Universo.
O Caminho de Kalachakra provê a capacidade de se unificar às correntes superiores. O homem unificado às correntes superiores do Universo pode participar do teatro de Maya sem danos à aura. Participar do drama de Maya exige do iogue vigilância, habilidade, sabedoria e extrema paciência.

"Somente aquele que for pequeno na Terra e grande no espírito conhecerá o segredo das pedras falantes".

Assim pronunciou um grande iogue que tive a oportunidade de conhecer em meus primeiros anos de discipulado.

As pedras sagradas que estão neste planeta, de Shiva e de Shakti, são portadoras de grandes segredos.

Estas pedras guardam em sua energia psíquica o conhecimento sobre o destino deste orbe.

Estas pedras estão em perfeita sintonia com o psiquismo dos enviados de Shamballah. Estes enviados passam despercebidos do mundo, mas seu trabalho é de máxima importância para o equilíbrio da vida. No futuro ainda distante o segredo guardado pelas "pedras falantes" será revelado a todos pelos Hierofantes da época. Então todos saberão que as pedras falantes são o verdadeiro Graal na Terra.

Sri Suryan Om


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Mensagem  lastchild Ter 12 Nov 2013 - 7:47

Outro dia (semana passada) ocorreu algo engraçado.

Durante à noite eu desci as escadas para encher o garrafão de água (5l) no bebedouro. Daí então procedi para lavar a jarra e colocar água nova. Depois que ele encheu virei às costas e andei uns passos até a mesa da cozinha (aonde eu tinha deixado a tampa da garrafa).

Nessa hora tive a sensação de que alguma coisa estava atrás de mim. De modo que eu me virei um rastro rápido de algo pequeno (menor que um pé) correndo rápido para o outro lado, atravessando a cozinha e se movendo rapidamente até detrás do bebedouro em um espaço que fica entre um canteiro de plantas (que aproveita a água que cai do bebedouro) e a parede de metal do bebedouro.

Eu fiquei curioso para conferir o que tinha entrado ali e coloquei o jarro de volta na mesa para olhar um pouco melhor (se fosse um rato faria mais barulho).

E nisso não passaram nem 3 segundos quando o telefone tocou (devia ser umas 2 horas da manhã).

Fiquei matutando como as coisas se movem diferentes uma fração de tempo antes de algo acontecer (isso já tinha acontecido ano passado quando uma mulher ligou de madrugada em casa). Ficou parecendo até que um homenzinho estivesse correndo justamente para se esconder da perturbação futura (no caso a chamada telefônica da empresa de segurança pra perguntar se estava tudo bem).

Eu já tinha lido que guardas florestais e agentes de vigilância noturna possuem muitos relatos e histórias coisas estranhas, de ufos e seres que eles procuram abafar em segredo então vai saber aquilo que visita a casa das pessoas para se divertir Laughing Minha tia dizia que de vez em quando dava para vê-los aqui e ali.

Engraçado que um parente meu voltou recentemente da Irlanda e trouxe um Leprechaun de pelúcia (a ironia do destino). Cá com meus botões estou a pensar se eles abrem pequenos portais dimensionais aqui e ali em nossa casa, às vezes entrando pela porta e só de vez em quando aquela parte dimensional nas pessoas consegue notá-los. Parece ser verdade o que dizem que as vezes as energias ficam mais agitados no ambiente. Imagino que também tenha que separá-los de outras aparições (espíritos humanos ou da natureza, poltergeist, anomalias paranormais... gnomos?).

Fica aqui o meu registro, hehehe,

Tudo de bom!

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ELEMENTAIS - O QUE SÃO? - Página 2 Empty Re: ELEMENTAIS - O QUE SÃO?

Mensagem  fadinha Seg 9 Dez 2013 - 11:25

Olá, lastchild...

é assim mesmo que eles se comportam, são muito ráoidos, raramente você vê mais que uma sombra que desaparece dentro de um vaso de plantas. Repare se elas estão viçosas, dando flores. Eu já vi durante o dia isso acontecer. Era um apartamento que ficava diante de um jardim da prefeitura, formado por árvores frutíferas.
Aqui, nesse apartamento, ocorre uma coisa engraçada: as rosas que eu compro e ponho em um vaso com água, começam a brotar, saem folhas nos caules, no lugar onde existiam outras folhas.
Minha filha ficou sabendo por uma entidade cigana que ela sempre teve ascendência sobre os elementais, os gnomos da terra que trazem o ouro para ela (eu também queria...) e, como tenho um duendezinho que minha ex-cunhada (gente...existe ex cunhada?) trouxe para mim do Rio Grande do Norte, ela colocou umas uvas passas para ele. Não é que uma das uvas passas começou a brotar? o interessante é que elas são sem semente e estavam na geladeira.
Mas, enfim, a entidade cigana abençoou umas moedinhas para ela ofertar para os elementais.
Espero que funcione. É para trazer dinheiro e fartura.

Engraçado que um parente meu voltou recentemente da Irlanda e trouxe um Leprechaun de pelúcia (a ironia do destino). Cá com meus botões estou a pensar se eles abrem pequenos portais dimensionais aqui e ali em nossa casa, às vezes entrando pela porta e só de vez em quando aquela parte dimensional nas pessoas consegue notá-los. Parece ser verdade o que dizem que as vezes as energias ficam mais agitados no ambiente. Imagino que também tenha que separá-los de outras aparições (espíritos humanos ou da natureza, poltergeist, anomalias paranormais... gnomos?).


Com certeza só de vez em quando, quando estamos harmônicos, calmos e sem esperar, vemos os elementais.
Não sei se eles abrem portais mas eles vão por caminhos que abrem na terra para sua nova residência se você se muda, por exemplo. Eles costumam acompanhar as pessoas.
Também sei que se você tem uma representação deles (o Leprechaun) eles são estimulados a aparecer nesse formato.
Quando você repara nelas, nas energias, parece que ficam mais agitadas mas acredito que só porque você passou a perceber algo que sempre existiu ali. Foi você quem cresceu em vidência.
Os gnomos não são espíritos humanos, são uma evolução paralela à nossa, elementais...compõem os elementos...não tem o livre arbítrio, sempre criam da forma como foi ensinado: por exemplo: as flores são sempre iguaizinhas. São governados pelos grandes Regentes Planetários que na Umbanda chamamos de Orixás: da terra, do ar, da água e do fogo. Esses Regentes Planetários são Anjos Deva, uma classificação superior de Anjos. Osíris, Deus da vegetação do Egito, era chamado de O Deva dos Devas e Ísis era representada na cor negra para simbolizar a terra fértil. Hoje são Anjos Serafim.

Um abraço,


fadinha



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Mensagem  lastchild Qui 6 Fev 2014 - 8:53

fadinha escreveu:Olá, lastchild...

é assim mesmo que eles se comportam, são muito ráoidos, raramente você vê mais que uma sombra que desaparece dentro de um vaso de plantas. Repare se elas estão viçosas, dando flores. Eu já vi durante o dia isso acontecer. Era um apartamento que ficava diante de um jardim da prefeitura, formado por árvores frutíferas.
Aqui, nesse apartamento, ocorre uma coisa engraçada: as rosas que eu compro e ponho em um vaso com água, começam a brotar, saem folhas nos caules, no lugar onde existiam outras folhas.
Minha filha ficou sabendo por uma entidade cigana que ela sempre teve ascendência sobre os elementais, os gnomos da terra que trazem o ouro para ela (eu também queria...) e, como tenho um duendezinho que minha ex-cunhada (gente...existe ex cunhada?) trouxe para mim do Rio Grande do Norte, ela colocou umas uvas passas para ele. Não é que uma das uvas passas começou a brotar? o interessante é que elas são sem semente e estavam na geladeira.
Mas, enfim, a entidade cigana abençoou umas moedinhas para ela ofertar para os elementais.
Espero que funcione. É para trazer dinheiro e fartura.

Engraçado que um parente meu voltou recentemente da Irlanda e trouxe um Leprechaun de pelúcia (a ironia do destino). Cá com meus botões estou a pensar se eles abrem pequenos portais dimensionais aqui e ali em nossa casa, às vezes entrando pela porta e só de vez em quando aquela parte dimensional nas pessoas consegue notá-los. Parece ser verdade o que dizem que as vezes as energias ficam mais agitados no ambiente. Imagino que também tenha que separá-los de outras aparições (espíritos humanos ou da natureza, poltergeist, anomalias paranormais... gnomos?).


Com certeza só de vez em quando, quando estamos harmônicos, calmos e sem esperar, vemos os elementais.
Não sei se eles abrem portais mas eles vão por caminhos que abrem na terra para sua nova residência se você se muda, por exemplo. Eles costumam acompanhar as pessoas.
Também sei que se você tem uma representação deles (o Leprechaun) eles são estimulados a aparecer nesse formato.
Quando você repara nelas, nas energias, parece que ficam mais agitadas mas acredito que só porque você passou a perceber algo que sempre existiu ali. Foi você quem cresceu em vidência.
Os gnomos não são espíritos humanos, são uma evolução paralela à nossa, elementais...compõem os elementos...não tem o livre arbítrio, sempre criam da forma como foi ensinado: por exemplo: as flores são sempre iguaizinhas. São governados pelos grandes Regentes Planetários que na Umbanda chamamos de Orixás: da terra, do ar, da água e do fogo. Esses Regentes Planetários são Anjos Deva, uma classificação superior de Anjos. Osíris, Deus da vegetação do Egito, era chamado de O Deva dos Devas e Ísis era representada na cor negra para simbolizar a terra fértil. Hoje são Anjos Serafim.

Um abraço,


fadinha



Muito obrigado por analisar o caso fadinha! Eu também suspeito que muita coisa passam pelas pessoas com movimentos que são rápidos demais em padrões diferentes do normal (ou nós que somos lentos?). Eu fui atrás de ler sobre mensagens telepáticas de seres não-humanos. Aparentemente eles tendem a usar a linguagem cotidiana deles que funciona como se fosse por meio de "canais diferentes dos nosso" que podem sobrecarregar com facilidade nossos sentidos. Dependendo do que for transmitido é como ligar um aparelho 110 (nós) em uma tomada 220 (eles) (o aparelho pode queimar e nem percebemos).

O que me leva a estudar mais sobre comportamentos para evitar alguma "crise diplomática". Fui perguntar a duas outras pessoas daqui se tinham visto coisas do mesmo tipo e fui descobrir que tinham percebido eventos e movimentos iguais e notado essas coisas e comentado entre si aqui no local (mas tinham mantido silêncio). Uma das pessoas falou que tinha percebido uma dessas criaturas aqui logo que tinha entrado. A outra notou que os objetos podiam mudar de lugar de forma atípica.

Com certeza só de vez em quando, quando estamos harmônicos, calmos e sem esperar, vemos os elementais.
Não sei se eles abrem portais mas eles vão por caminhos que abrem na terra para sua nova residência se você se muda, por exemplo. Eles costumam acompanhar as pessoas.
Também sei que se você tem uma representação deles (o Leprechaun) eles são estimulados a aparecer nesse formato.
Quando você repara nelas, nas energias, parece que ficam mais agitadas mas acredito que só porque você passou a perceber algo que sempre existiu ali. Foi você quem cresceu em vidência.
Os gnomos não são espíritos humanos, são uma evolução paralela à nossa, elementais...compõem os elementos...não tem o livre arbítrio, sempre criam da forma como foi ensinado: por exemplo: as flores são sempre iguaizinhas. São governados pelos grandes Regentes Planetários que na Umbanda chamamos de Orixás: da terra, do ar, da água e do fogo. Esses Regentes Planetários são Anjos Deva, uma classificação superior de Anjos. Osíris, Deus da vegetação do Egito, era chamado de O Deva dos Devas e Ísis era representada na cor negra para simbolizar a terra fértil. Hoje são Anjos Serafim.

Não sabia disso, muito obrigado por esclarecer. Num livro do Osho ele chegou a falar que depois do corpo astral ficaria o mundo do corpo espiritual inferior (algo como inferno ou quarto corpo) e depois viria o mundo do corpo espiritual superior (quinto corpo que nas palavras dele eram devas "deuses e deusas"). A seguir viria o sexto e o sétimo. Se bem que eu vejo essas classificações dele mais como apenas uma das possibilidades evolutivas do espírito porque o Osho dizia que os textos hindus sagrados deviam manter o segredo diante de quem não for digno de ler corretamente um texto que foi concebido para enganar quem não estiver procurando a verdade.

Eu cheguei a ler pouquíssimo sobre outros seres servidores da criação de Deus, de trabalhadores que zelariam incansavelmente por certos tipos específicos de ordem no mundo, em tarefas de aparente insignificância como cuidar do brilho e forma de cada face em um único grão de areia. Em alguns textos eles falavam de seres que vivem uma existência nunca plenamente desperta, sonhando felizes em tarefas que os alegram para todo o sempre. No caso dos anjos pelo que li também existe uma predileção por funções para cada um deles.

Para um homem seria interessante porque nossa existência parece focada em um tipo diferente de despertar, habitando um local aonde os múltiplos sonhos de incontáveis criaturas se cruzem. Para ser honesto no assunto de vidência me sinto como um banguela tentando comer milho na espiga, de vez em quando vem alguma coisa mas não bastante para ligar uma coisa na outra.

Por exemplo, fui refazer os passos do que aconteceu quando vi aquela silhueta do UFO na rua ano passado (2013). Eu finalmente acho que as últimas peças finalmente foram montadas depois de 9 meses.

1-A rua de casa estava com muitos acontecimentos violentos e eu tinha que ligar para polícia várias vezes ao mês ou então pegar o carro e sair de madrugada procurando viatura ou pra mostrar movimento na vizinhança...
2-A preocupação foi tanta que uns dias depois peguei uma ponteira laser verde potente que era indicada para ser usada para estudar constelações com o software Stelarium e fiquei fazendo sinal de código morse de madrugada durante algumas noites na direção de algumas estrelas... A mensagem era um SOS ou pedido de socorro (três fachos longos, três fachos curtos, três fachos longos).
3-Algumas noites depois o portão se ativou e abriu completamente de madrugada.
4-Eu achei estranho mas comprei um cadeado comprido.
5-Umas semanas mais tarde tive um sonho que achei estranho mais não me liguei. Era sobre eu andando de carro numa estrada e vendo um alienígena na margem. Daí eu pegava uma máquina fotográfica no porta-luvas e ele deixava tirar a foto na curva da estrada.
6-Depois do sonho, de madrugada fui olhar na janela e vi a sombra circular passando lá embaixo na rua até passar pelo cruzamento e sumir daquela forma que descrevi, velocidade constante, do tamanho de um carro, alinhado no centro e perfeitamente com as margens da rua, silencioso e sem nunca mudar de forma. (contei pra minha irmã na mesma noite)
7-Cinco meses depois de tudo eu fui me ligar que as câmeras do prédio estavam acionadas no dia e deviam ter captado algo nas duas situações (dia do portão e dia do cruzamento).

Pode parecer coisa de maluco, mas estou achando que o UFO queria me ajudar mostrando que eu precisava comprar um cadeado para porta ao morar naquela vizinhança e (é de arrepiar os cabelos!) queriam que eu filmasse alguma coisa nas câmeras do prédio (o sonho da câmera pode ter sido telepático?).

Duas coisas eu fiz desde então... A primeira foi ligar os pontos com a caneta laser, a segunda foi perceber que os arquivos de vídeo ainda deviam estar lá, mas com certeza já estavam a meses soterrados debaixo de centenas de horas (dia e noite) para valer a pena de recuperar 15 segundos de passeio na rua.

E talvez eu tenha notado também uma terceira coisa... Que esses eventos parecem ter uma história própria de acontecimentos distribuídos ao longo de nossas vidas em um prazo extenso que raramente consigo conectar tão bem da forma como fiz no caso acima. Algumas pessoas parecem ser bem mais experientes com essas coisas. Uma coisa é certa, nossas vidinhas são vigiadas e não é só paranóia nossa... Essa minha história me lembrou dos relatos de pilotos que são ajudados por ovnis com problemas nas suas aeronaves (acho que os Ufos entendem código morse por causa dos militares, hein)

Ah sim, por incrível que pareça esse ano a rua está bem mais calminha e por mais que a energia tenha oscilado o motor só acionou sozinho apenas aquela única vez Shocked Ou seja, era mesmo pra me mostrar um ponto fraco da segurança do prédio...

Tipo assim, sabe quando você dorme e nota o momento exato quando alguém interfere em um sonho comum seu? Talvez seja eu, mas também há relatos de casos dessas criaturas pregarem peças. De qualquer forma oro todas as noites e ainda mantendo a oração em mão também mesmo durante os sonhos (tem ajudado bastante... Isso e também ler textos de um anomalista sobre o assunto sem me cansar demais).

Tudo de bom!

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