TRANSIÇÃO PLANETÁRIA REVELADA - O LIVRO - PROFESSOR JS FONSECA

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PREFÁCIO DO AUTOR

Prezado Leitor,

O objetivo deste livro é lançar uma luz acerca de um tema que se tornou um verdadeiro tabu no meio espiritualista.

Afinal, porque a Transição Planetária não veio em 2012?

Porque as promessas feitas por sensitivos, canalizadores e tantos outros não se cumpriram?

Ou será que se cumpriram e não fomos capazes de perceber?

É esta e outras questões que iremos abordar nesta obra.

Espero que goste!


Professor J.S. Fonseca.

25 D.C.

Domingo anterior à festa da Páscoa, ano de 25 D.C. (ou algo aproximado).

Um homem adentra a cidade de Jerusalém diante de grande clamor popular.

O Profeta Jesus de Nazaré, que ganhou fama em toda a Judéia em função de suas pregações e milagres, está na cidade.

Muitos dizem que ele é o Messias tão esperado pelos Judeus.

Judeus que, nesta época, se encontravam sob domínio e opressão do Império Romano.

A festa da Páscoa possuía um grande contexto político para os Judeus. Da mesma maneira que esta festa, em seu contexto original, comemorava a libertação dos Judeus de seu cativeiro no Egito, existia uma esperança de que uma “nova Páscoa” pudesse trazer um novo tempo de liberdade aos Judeus. Desta vez, libertando o povo do Império Romano.

E, dentro do imaginário messiânico judaico, nada mais simbólico que o Messias, com seus poderes sobrenaturais, presente em Jerusalém durante a Festa da Páscoa.

A liberdade estava próxima; assim pensava o povo, assim pensavam os seguidores mais próximos de Jesus, e assim pensavam inclusive os apóstolos.

A semana foi muito agitada para eles, sem sombra de dúvida. A expectativa de que o momento chegara era imensa.

Então Jesus, vítima de uma conspiração, é preso. Todos ficam esperando que estes acontecimentos desenrolem uma revolução. Imaginavam que o Messias derrubaria paredes com o mover das mãos e libertaria seu povo do domínio estrangeiro.

Mas nada disso aconteceu. Jesus acabou sendo morto numa cruz, para decepção de seus seguidores.
Jesus, por tantas vezes, havia alertado a seus seguidores que ele não tinha vindo à este plano libertar seu povo dos Romanos, mas sim libertar seu povo do ego, dos maus sentimentos, do orgulho, da mesquinhez. Mas seus seguidores não entenderam sua mensagem.

E imaginem o que foram para os Apóstolos os dias que se seguiram à crucificação de Jesus. Eles, que imaginaram que estariam vivendo naqueles dias o Reino de Israel reimplantado na Terra sob a égide do Messias, estavam escondidos e confusos.

Até que Jesus reapareceu a eles e os fez entender que a redenção que ele vinha oferecer era outra, e que o trabalho deles não havia terminado; pelo contrário, só estava no começo.

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

Mateus 28:19,20

A BUSCA PELA LIBERDADE

O que os seguidores de Jesus vivenciaram naqueles dias é algo muito parecido com situações que foram vistas durante o passar dos séculos e que inclusive vemos hoje – a expectativa de que um evento sobrenatural liberte o ser humano.

Porém, como Jesus veio ensinar, a liberdade pode ser um conceito relativo. Já naquela época, Jesus conseguiu mostrar àqueles que, assim o queriam, que a liberdade é algo que pode ser conquistada independentemente de eventos externos. Liberdade é um estado de espírito, não algo que alguém te impõe ou deixa de impor.

Em suma, nem sempre a liberdade vem do jeito que achamos que ela é. Mais do que isso, a liberdade é uma construção lenta.

Dois mil anos se passaram desde que Jesus deixou sua mensagem. Tantos outros avatares se esforçaram em transmitir as mesmas mensagens aos seres humanos.
Mas, ainda sim, parece que falta alguma coisa.

O Livro do Apocalipse nos dá essa esperança de que o trabalho que Jesus iniciou há dois mil anos atrás não se resumiu somente a ensinar os homens a amar, mas sim criar as condições para que um dia o amor germinasse de fato em seus corações, de tal forma que a instalação de um paraíso terrestre fosse possível.

E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.

E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não h
averá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.

E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.

Apocalipse 21:1-6

A promessa foi feita, e um dia ela será cumprida.

REDENÇÃO

Não pense o leitor que este é um livro gospel, em que eu pretendo tratar o assunto à luz da Bíblia. Não, somente citei a Bíblia nos dois primeiros capítulos desta obra por ela se tratar de um relato da obra daquele que foi o maior avatar que já pisou neste planeta.

Outrossim, o que eu quis enfatizar também é o fato de como funciona esta questão de expectativas dentro da mente humana.

Os apóstolos esperavam que a redenção que eles tanto esperavam viria já naquela época. Eles não tiveram, num primeiro momento, a clareza de entender o que Jesus realmente queria dizer com seu discurso profético.

As mudanças que eles tanto sonhavam não viriam através de shows de pirotecnia, mas sim do esforço de cada ser humano em se tornar alguém melhor.

E este tipo de equívoco filosófico é algo que acompanhou o discurso escatológico durante o passar dos séculos. Sempre víamos as pessoas se considerarem prontas para a Redenção, esperando que esta desceria diante delas em um passe de mágica.

E esta nunca veio. Pelo menos não da maneira que as pessoas imaginavam que viria.

O que eu quero dizer com isso tudo é que não cabe a nós querer entender o plano divino, pois ele vai além do nosso entendimento. O que teria adiantado Jesus implantar o “Reino dos Céus” naquela época, se o coração dos homens não estava preparado para ele?

Aconteceria o mais óbvio de tudo: Jesus uma hora iria sair de cena, e seus sucessores terrenos iriam criar um novo Império Romano, pois eles ainda não haviam aprendido a receber a luz em seus corações.

O AMADURECIMENTO DAS SEMENTES

Eu fiz todo este preâmbulo para contextualizar a maneira como os povos antigos enxergavam a idéia de Transição Planetária.

Hoje em dia, temos um cenário diferente. A evolução do entendimento do ser humano permite que ele compreenda melhor os objetivos e os meios de um evento a nível planetário que nos traga não uma libertação subjetiva, mas sim uma libertação objetiva.

Sabemos que somos visitados por irmãos cósmicos. Sabemos que Jesus era um desses irmãos.
Sabemos que existem seres em um patamar maior de desenvolvimento espiritual que trabalham incessantemente por nós.

Temos mensagens canalizadas que chegam através de vários abnegados, regando em nossos corações tudo que o Jesus já tinha dito aos povos antigos há dois mil anos atrás.

E, desde a década de 80, começamos a receber, através de inúmeros canais, o anúncio daquilo que seria o apogeu de tudo que os avatares haviam prometido durante o passar dos séculos.

A consumação de uma redenção.

Mas será que ela virá?

Há aproximadamente 10.000 anos, a Atlântida passou por sua “transição particular”. Alexandre Nominato, em seu antigo site “Ascensão”, nos fizera o seguinte relato:

Um sábio do Alto Conselho viria falar ao povo das profecias que todos comentavam. Muitos ansiavam por ouví-lo, pois era sabido, mesmo por nós mais jovens, que o tempo da profecia estava próximo, mas ninguém esperava nada tão próximo.

A Reunião surpreendera a todos.

Segundo as palavras do Sacerdote, o povo deveria deixar a Atlântida, nos próximos 10 anos e até lá todos os preparativos poderiam ser feitos com calma. O CONSELHO DOS DOZE estava dividido. A maioria concordava em comunicar aos seus distritos a mensagem das profecias e o entendimento dos Anciões; todavia, não estavam convencidos da sua eminência ou da veracidade dos fatos. Apenas o Grande Comandante, sua Família e pessoas mais sábias do Norte e do Sul, acreditavam nas palavras do Sacerdote.

Para que se compreenda melhor aquela época, a Atlântida estava em plena decadência de poder, cultura, e de construções.

Não existia mais aquele contato expresso com a Grande Irmandade de Seres Iluminados.

Os anos se passavam, e poucos se prepararam para partir.

Importante esta frase final.

Os anos se passavam, e poucos se prepararam para partir.

Se preparar para um evento de proporções, como uma transformação de nível acentuado tal qual ocorreu na Atlântida, demanda muito mais uma preparação interna do que uma preparação externa.

E hoje? Quem está preparado? As sementes que Jesus e outros plantaram, já se encontram deveras maduras?

Todavia, assim como na época da Atlântida, a natureza irá esperar por este amadurecimento?

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

Dito isto, vamos relembrar o que é a Transição Planetária.

Transição Planetária é a libertação da Terra. Não a libertação do homem, pois este depende somente de si mesmo para se libertar. Mas, chega-se em um ponto em que o próprio planeta precisa se libertar daquilo que o aprisiona.

No caso, dos seres humanos que não quiseram se libertar, e fazem questão de manter a Terra como sua refém.

Quando do momento da libertação da Terra, os humanos que tiverem obtido sua liberdade, assim serão livres. Os que não obtiveram, presos continuarão. Mas, não mais presos na Terra, pois ela já terá obtido sua liberdade.

Mas é claro que a libertação da Terra vem a ser um ponto-de-não retorno para o homem. A Terra, atualmente como um planeta-escola, tem dado todas as oportunidades para que seus “alunos” obtenham esta liberdade. Eles estão há milênios tendo essas oportunidades, e continuarão a ter até o último segundo.

Depois que o tempo se esgotar, não haverá mais o que fazer àqueles que não conseguiram se libertar. Seus lugares serão em outras escolas espalhadas pelo universo, possivelmente tendo que reaprender as mesmas lições.

Ao ser humano, basta buscar a liberdade dentro de si. Pois, quando ele estiver pronto, a redenção virá ao seu encontro sem que ele precise fazer nenhum esforço.

A Transição Planetária, então, coroa o que Jesus tinha nos dito há dois mil anos atrás. Ao ser humano urge buscar sua redenção enquanto é tempo, pois quando a redenção da Terra vier, o tempo de buscar sua própria liberdade já terá findo. E, talvez, seja tarde demais para que ele descubra que a liberdade reside dentro dele, e não fora.

CINTURÃO DE FÓTONS E HERCÓLUBUS

Vamos falar sobre os dois principais eventos que marcam a transição da Terra.

O Cinturão de Fótons e o planeta Hercólubus.

O Cinturão de Fótons é um feixe energético emitido a partir da estrela Alcione, a qual o nosso sistema solar orbita.



Ao adentrar o perímetro do espaço sideral que está sendo banhado pela irradiação da estrela central de Alcione, os átomos de tudo que é submetido à ação dos fótons se energiza, catapultando-os para uma dimensão superior.

Os Maias tinham total conhecimento deste ciclo de vai e vem da Terra por entre as áreas banhadas pelo Cinturão de Fótons, e colocaram isso em seu calendário.

O calendário cíclico dos Maias era exatamente isso: uma descrição do período de tempo em que a Terra circulava pelas áreas afetadas pelo cinturão. E, em 21 de dezembro de 2012, a Terra saiu de um período de 10.800 anos de escuridão para novamente entrar em um período de luz.

Por outro lado, temos também Hercólubus, o Astro Errante.



Hercólubus é um planeta do sistema de Taigeta, vizinho do Sol em suas translações ao redor de Alcione.
Este astro foi convenientemente usado pelas hierarquias celestes durante os milênios para promover expurgos na Terra, conforme veremos no capítulo seguinte.

Sua função nesta Transição é limpar a superfície terrestre através de cataclismos, e atraindo ao seu bojo de energia densa as almas dos que não lograram a evolução espiritual.

A QUEDA DA ATLÂNTIDA

A queda da Atlântida foi, de certo modo, um “ensaio geral” do que veríamos milênios depois em nossos tempos.

Em 8.788 A.C., a Terra sai do Cinturão de Fótons, e em poucos séculos a civilização atlante entra em decadência.

Isso deixou comprovado para as Hierarquias Celestes um conceito que está sendo aplicado com muito vigor nos dias de hoje: Cinturão de Fótons, sozinho, não eleva a alma de ninguém.

Não adianta um empurrão externo, se o coração do homem não se encontra preparado.

E, sem este auxílio externo que era o Cinturão, a civilização atlante entrou em decadência.

A passagem de Hercólubus por aqueles dias junto à Terra abalou as estruturas terrestres, mudando mares de lugar, emergindo algumas terras e afundando outras.

E o carma da Atlântida atraiu para si o afundamento do continente.

Esta passagem de Hercólubus pela Terra naqueles tempos foi registrada por muitas outras culturas, como por exemplo, os chineses, que compararam aquele objeto nos céus a uma criatura mística, nascendo aí a lenda dos Dragões.



Esta passagem de Hercólubus ocasionou também o dilúvio bíblico, apontado em várias culturas como os Assírios e Judeus.

A diferença do ocorrido na época do afundamento da Atlântida para os dias de hoje é que, naquela época, vimos as forças da natureza agirem em um evento que, embora tenha tido um alcance global, não abalou em definitivo as bases do planeta.

Isso porque o tempo da Terra como planeta-escola ainda não havia terminado.

O ser humano ainda teria todo um ciclo, até a próxima reentrada no Cinturão de Fótons, para se demonstrar livre.

E muitos avatares, incluindo Jesus, desceram à Terra para auxiliar esta tarefa.

Vejam, não era tarefa dos avatares salvar o planeta em si. Assim como foi na época da Atlântida, o que tiver que acontecer com o planeta, vai acontecer, independente da vontade ou grau de evolução espiritual de seus ocupantes.

Os avatares vieram ensinar o amor aos homens, para que estes não ficassem para trás no momento em que a Terra decidisse que não era mais tempo dela ser um planeta-escola.

A FÍSICA DO CINTURÃO DE FOTONS

E como funciona esta questão de entrada e saída do Cinturão de Fótons? O que ocorre quando entramos ou saímos do Cinturão?

Na filosofia espiritualista, existe o conceito de dimensões. Ele é erroneamente vinculado ao conceito de dimensões físicas, embora tenha certas semelhanças.

O mais correto seria falar em densidade da matéria, ao invés de dimensões.

O que nós chamamos hoje de “terceira dimensão” é uma faixa no espectro vibratório dos átomos, que corresponde a tudo que está abaixo do espectro luminoso.

A física clássica nos ensina que nada pode ser mais rápido que a luz. É uma meia verdade, pois de fato, nada nesta densidade pode ser mais rápido que a luz, e, a partir do momento que você ultrapassa a velocidade da luz, você faz os seus átomos serem jogados para uma dimensão superior.

É isso que faz com que a viagem interestelar seja possível para civilizações extraterrestres. Eles aceleram suas naves além da velocidade da luz, e, na densidade superior (que é comumente chamada de “quarta dimensão”), eles conseguem vencer grandes distâncias em pouco tempo, visto que lá as leis naturais são diferentes.

O Cinturão de Fótons serve justamente para permitir esta mudança vibracional a uma densidade superior sem que você precise entrar numa nave à velocidade da luz.

Na chamada “quarta dimensão”, várias faculdades do espírito são liberadas, e permite que o ser consiga promover sua ascensão de maneira mais fácil.

Todavia, como vimos na Atlântida, um incentivo como o Cinturão de Fótons não é suficiente caso a alma não deseje de coração buscar sua liberdade.

O resultado disso foi o que vimos: assim que a terra deixou o cinturão em 8.788 A.C., as pessoas rapidamente decaíram, pois seus corações não se encontravam puros o bastante.

Não é o cinturão que purifica a alma, mas sim a vontade da alma em se purificar.

A história de Adão e Eva na Bíblia é uma alegoria da saída da Terra do Cinturão de Fótons.

O paraíso bíblico era a Terra antes da saída do cinturão. A maçã representou a ignorância do ser humano, em achar que o paraíso por si só proveria sua redenção. Quando a Terra saiu do Cinturão de Fótons, o ser humano percebeu que o paraíso só existiria caso ele manifestasse o desejo de construir o paraíso dentro de si mesmo.

Como o ser humano não estava com seu coração pronto, ele foi expulso do paraíso.

A AMEAÇA ATÔMICA

Chegamos aos dias de hoje.

A Terra se encontrava à beira de sua nova passagem para o Cinturão de Fótons.

Porém, aos seres humanos foi dado o livre arbítrio. Livre arbítrio de criar e de destruir.

E a Segunda Guerra Mundial trouxe as armas atômicas. Uma tecnologia avançada que seria capaz de destruir o própria planeta de forma literal.

Uma Guerra Atômica em larga escala poderia reduzir a terra a escombros vagando pelo espaço.
Se por um lado tínhamos muitas hierarquias celestes apoiando o momento pelo qual a Terra e seus habitantes iriam passar, também havia aqueles que desejavam o contrário.

Entidades negativas desejavam a todo custo aproveitar o carma planetário para induzir uma guerra generalizada que destruiria de vez o planeta.

E havia total condições para isso. Se o carma planetário permitisse a destruição da Terra, as hierarquias celestes não poderiam impedir isso.

E seria lamentável que a Terra, depois de tantos anos na luta por sua ascensão, fosse destruída faltando menos de um século para se libertar, tudo graças à ganância de seus habitantes e das forças involutivas aqui presentes.

Embora a limpeza do Plano Astral terrestre estivesse, dentro das possibilidades, sendo efetuado, existia o risco de que o carma planetário atraísse a destruição literal do mundo antes que se tivesse a oportunidade de remover do Astral as entidades que estavam instigando os humanos a se destruírem, e destruírem junto ao planeta.

O CARMA PLANETÁRIO

Mas como é que funciona esta questão de carma?

É tudo um reflexo de causa e efeito.

Tudo o que você faz, tem uma consequência.

Um exemplo: se você é uma pessoa raivosa, você naturalmente vai exalar raiva em seus atos, e vai atrair raiva para si.

Vamos pensar agora a nível de carma coletivo.

Imagine um grupo de 10 pessoas.

Se essas pessoas são tranquilas, você não verá um problema sério dentro deste grupo de 10 pessoas.
Mas, se você coloca neste meio 5 pessoas que estão em notável desequilíbrio, cheias de raiva, o que vai acontecer?

Estas 5 pessoas vão começar a incomodar os que estão tranquilos. E entre os tranquilos existem aqueles que, mesmo não querendo entrar em uma confusão, vão se sentir incomodados e vão querer revidar.

Quanto mais forte forem as ações daqueles 5, mais coisas eles vão atrair para si.

E se então você coloca mais 20 pessoas tranquilas no grupo, qual é a tendência?

A tendência é que a grande quantidade de pessoas que estão com uma vibração elevada diminuam o efeito negativo que aqueles 5 estão causando.

Naturalmente, a questão do carma planetário como um todo é bem mais complexa do que isso, mas dá para a gente ter uma idéia básica de como a coisa funciona.

O PLANO TERRA

Então, esse era o cenário da Terra após a Segunda Guerra Mundial.

Faltavam poucos anos para a próxima entrada dela no Cinturão de Fótons, e para ela ser definitivamente aposentada da função de planeta-escola.

Todavia, poucos de seus habitantes haviam se libertado das amarras da negatividade.

E a maioria, que insistia em viver presa às trevas, ainda estava atraindo uma Guerra Atômica para si, graças à influência de entidades negativas que desejavam ver a Terra destruída, e também, fazer com que o caos fizesse com que aqueles que já tivessem se libertado acabassem por se perder.

Alguma coisa precisava ser feita. Era necessário contrabalançar o carma planetário para o planeta durasse até 2012, a fim de que ele não fosse destruído, e para que os que lograram sua libertação não se perdessem.

A forma encontrada pelas hierarquias foi contrabalançar o carma terrestre.

Muitos voluntários, de outros orbes e outras densidades, se dispuseram a encarnar na Terra como humanos comuns a fim de impedir que todo o trabalho de milênios se perdesse tão facilmente.

Com isso, resolveria-se o problema da balança cármica terrestre, e o planeta não correria mais risco de ser destruído, dando possibilidade às hierarquias em outras dimensões de promover a limpeza do plano astral.

A LIMPEZA DO PLANO ASTRAL

O Plano Astral é um plano de existência superior à chamada quarta densidade, descrita em capítulo anterior.
Como descreveu André Luiz em suas obras sobre a sua vida “do lado de lá” depois que ele foi acolhido na colônia Nosso Lar, o Plano Astral é nossa verdadeira morada.

Às vezes temos que descer a uma dimensão física para aprender, vivenciar, e crescer.

Mas a vida no Plano Físico é transitória, enquanto a vida no Plano Astral é eterna.

Embora as leis naturais do Plano Astral sejam diferentes das leis do Plano Físico, o Astral não deixa de ser palco entre embates da luz contra as trevas.

Pelo contrário, os verdadeiros embates acontecem lá.

É de lá que as forças involutivas instigam os encarnados a cometer atrocidades.

E as guerras que lá acontecem, em nada ficam atrás das guerras ocorridas no Plano Físico em matéria de agressividade.

Aldomon Ferreira, em sua obra “Unidade Prata”, nos faz uma descrição de uma dessas batalhas.

Sobrevoei  o  campo  de  batalha  e  desci  na  cobertura  de  um  dos  prédios  que  compunham  o complexo  da  base.  Percorri  rapidamente  as  escadas,  passando  por  várias  salas  e  alertando as  monitoras  das  crianças:  todos  os  prédios  teriam  que  ser  imediatamente  desocupados, pois era iminente o ataque das legiões sombrias. Nos pátios dos prédios, algumas naves comandadas por Iara estavam prestes a pousar.

Os  caças  do  Cruzador  sobrevoavam  o  céu,  abatendo  as  aeronaves  inimigas,  e  também atingiam alguns tanques que estavam tentando abrir caminho em direção à base. No visor do meu capacete surgiram imagens aéreas do campo de batalha.

Algo inesperado começou a acontecer: de dentro do solo começaram a sair máquinas blindadas gigantescas. Pareciam centopéias de metal, pois tinham em suas costas centenas de largos canhões. Elas eram tantas que nossas centenas de naves não estavam conseguido detê-las.

Novamente entrei em contato com o Cruzador:

- Poderon, teleporte-se com toda equipe de infantaria para cá imediatamente.

Em uma fração de minuto, mais de mil soldados cercaram a base, e armados de canhoneiras laser  entraram  na  batalha.  Por  algum  tempo  também  participei  do  confronto  bélico.  Da minha  armadura,  que  mostrava  proporções  agigantadas,  abriam-se  compartimentos  em várias partes, e deles saíam mísseis.

Quando, por fim, minha carga de energia estava quase se acabando, desativei a armadura batalhóide, e fiquei apenas com a protetora.

Teleportei-me  para  um  pátio  da  base.  Lá  chegando,  encontrei  apenas  duas  naves  da Unidade Canéra,  que  acabavam  de  recolher  as  últimas crianças. Ao  aproximar-me  de uma delas, avistei Iara em uma das janelas.

Enquanto os voluntários especiais estavam encarnados na Terra, balanceando o carma do planeta, tantos outros lutavam guerras sangrentas em outros planos contra as forças involutivas.

O PLANO ORIGINAL

Durante a década de 90, obteve-se grandes vitórias no Plano Astral.

A limpeza foi se acelerando.

Porém, outro problema apareceu.

A massa de pessoas recusando a libertação espiritual criou um entrave, pois, enquanto não houvesse a passagem da Terra pelo Cinturão de Fótons, ainda seria muito fácil estourar uma Guerra Nuclear.

Só a passagem da Terra pelo cinturão garantiria o sucesso do Plano Terra.

E aí entramos na Operação Escada de Cristal, descrita por Eric Klein em suas obras.

As chamadas Três Ondas de Ascensão serviriam para retirar aos poucos da superfície terrestre os voluntários especiais que aqui desceram para balancear o carma terrestre.

Uma subindo de cada vez, para que o carma planetário descesse aos poucos, e possibilitasse a limpeza final da superfície.

A terceira onda, a última a ser resgatada, deveria ser retirada da Terra antes de 2012.

Porém, como o risco de uma Guerra Nuclear ainda existia, as hierarquias celestes decidiram não retirar as três ondas antes de 2012.

O grande efeito disso é que a egrégora reinante na Terra criou uma espécie de realidade paralela sustentada pelas ligações cármicas dos presentes na superfície.

O que isso quer dizer?

Hercólubus passou pela Terra perto de dezembro de 2012, mas (quase) ninguém viu.

A Terra entrou no Cinturão de Fótons em 21 de dezembro de 2012, mas (quase) ninguém viu.

E porque isso aconteceu?

Caso o plano original tivesse sido seguido, com as Três Ondas sendo evacuadas antes de 2012, o carma terrestre estaria “livre para ser cobrado” e muitos teriam visto Hercólubus chegando, com muitas almas involutivas sendo atraídas por este astro durante os cataclismas finais, com a Terra entrando no Cinturão de Fótons logo após, e com aqueles que não foram capturados por Hercólubus tendo a oportunidade de viver em num novo mundo.

Aldomon Ferreira nos conta como foi o dia em que a Terra passou pela entrada no Cinturão de Fótons:

A rua mostrava-se repleta de carros visto que as pessoas que saíram de seus trabalhos estavam regressando para suas casas, algumas andavam pela calçada porém sem notarem minha presença, pois, como ali estava em espírito, seus olhos físicos não podiam me ver.

A movimentação das pessoas aparentava normalidade. De súbito um vento estranho soprou fortemente de cima para baixo verticalmente, a pressão atmosférica começou a ser abalada, com isto o ar começou a tremer. Imediatamente os carros pararam, e as pessoas tomadas de assombro começaram a correr por todos os lados, algumas já gritavam de pânico.

O chão começou a tremer e coisas desabavam, neste momento olhei para o céu e vi pontos luminosos surgindo em todo horizonte, tais luzes começaram a descer em direção ao solo. Ao se aproximarem de onde me encontrava, pude identificar que algumas eram naves batedoras que começavam a transmitir informações verbais por meio de aparelhos que conseguiam neutralizar o distúrbio atmosférico.

Estas são algumas das informações que pude ouvir:

– O planeta está passando por uma transformação há muito esperada para o bem dos seres que aqui viverão seguindo as leis de Deus, pedimos que procurem manter a harmonia por que dentro do possível, serão recolhidos.

Logo após as pequenas e luminosas naves descerem, outras naves diferentes estavam descendo e começaram a recolher pessoas. Uma das naves deu um voo rasante sobre minha cabeça, olhei para cima e vi escrito em alto relevo no casco da nave a seguinte frase:

– Brasil, nós o amamos, estamos aqui para ajudá-lo.

Ao voltar meus olhos para as pessoas vi um mundo em desespero e pavor, a energia elétrica havia acabado, e na escuridão das ruas o desencarne ceifava os corpos físicos de muitos. Próximo de mim passaram correndo duas mulheres que tentavam falar histericamente com alguém por meio do telefone celular, que por sinal não estava funcionado. Percebi que elas, como a maioria das pessoas, estavam pensando que as naves é que estavam provocando tudo aquilo.

REALIDADE PARALELA

A necessidade de se manter as Três Ondas na superfície após 2012 criou uma realidade paralela na Terra.
Um mundo onde aparentemente nada aconteceu.

Isso porque, com as Três Ondas dos voluntários ainda aqui, a Terra não poderia ter sua superfície limpa.

Ou pelo menos, a limpeza não poderia ser perceptível aos olhos dos encarnados.

Todavia, se esta mudança nos planos já era prevista desde a década de 90, porque as mensagens canalizadas continuavam a dizer que a Transição Planetária, ou o famoso fim do mundo, ocorreria até 21 de dezembro de 2012?

Porque era necessário.

Não podia-se correr o risco dos voluntários encarnados baixarem suas vibrações caso se começasse a falar em adiamentos ou que a Transição não ocorreria nas datas programadas.

E, isso poderia permitir que algumas das forças involutivas ainda atuantes no Astral se aproveitassem de uma brecha para tentar um último golpe final.

E também, não houve uma mentira neste sentido. A Transição Planetária ocorreu sim em 21 de dezembro de 2012. Mas, poucos viram.

Assim como lá na época de Jesus, muitos ficaram desapontados ao ver que passou o dia 21 de dezembro de 2012 e nada aconteceu. Ora, os planos celestes tem toda uma razão de ser, mesmo que não seja perceptível aos nossos olhos.

A missão dos voluntários era impedir que a Terra se destruísse até a passagem pelo Cinturão de Fótons, e isso foi feito.

O restante, são meros pontos a se ajustar futuramente.

É importante que aqui se faça um adendo a respeito dos conceitos de destruição e limpeza descritos nessa obra. As Armas Nucleares traziam um risco de destruição total do Planeta, com ele se tornando um cinturão de asteróides vagando pelo espaço.

Já a limpeza a ser efetuada por Hercólubus, geraria sim um grande cataclisma a nível global, mas nem de longe teria o poder de reduzir a Terra a fragmentos, igual uma Guerra Nuclear poderia fazer.

A NOVA TERRA

Após 2012, na linha de tempo original da Terra, a Transição ocorreu. A Terra foi devastada por Hercólubus, mas em seguida teve a superfície reconstruída. Aldomon Ferreira nos conta um pouco desta nova Terra da linha de tempo original:

Acabara de sair do meu corpo físico,  fui transportado para o futuro. Apareci às margens de um grande dique de concreto que, imperturbável, detinha a água azul de um mar sereno. Olhei para o horizonte daquela imensidão de água quase azul turquesa. Com atenção fui examinando alguns navios de modelo desconhecido.

O que mais me chamou a atenção foi um incrivelmente agigantado, que passou em alta velocidade, impulsionado por uma hélice em forma de roda dentada que ficava nas laterais do navio.
Voltei minha atenção para a cidade construída à beira daquele mar.

Fiquei deslumbrado com a beleza daquela arquitetura cujos prédios e casas seguiam um design de sinuosas curvas que fazia com que as moradias não tivessem aspecto quadriculado. Todas as ruas e quadras eram extremamente organizadas, amplas e muito arborizadas.

Frondosas árvores alcançavam o topo dos prédios, via-se entre as quadras parques floridos decorados com lindos lagos artificiais. Olhei para o céu e vi veículos que voavam sem asas, e logo identifiquei que a humanidade finalmente havia aposentado a roda descobrindo a flutuação magnética.

Um espírito passou perto de mim, não contive minha curiosidade e lhe perguntei:

– A Transição Planetária já ocorreu ?

Com um sorriso me respondeu:

– Já há vários anos passamos pela grande transformação.

Fiquei muito feliz em constatar o quanto se tornou belo o mundo em tão pouco tempo, e novamente perguntei:

– Que cidade é esta em que estou?

– A população que aqui vive vivia anteriormente em Brasília, que foi destruída nos cataclismos, mas esta é geograficamente a área mais próxima da antiga cidade, que agora, como pode ver, está à beira-mar.

De certo modo, esta nova Terra descrita por Aldomon já existe em outra linha do tempo, que é a real e original, e, em algum momento, esta linha de tempo paralela em que estamos hoje será reintegrada à linha do tempo original.

O RESGATE DAS ONDAS

Após 21 de dezembro de 2012, houve a subida da Primeira Onda quase que imediatamente.

Os voluntários da primeira onda eram os ancoradores críticos, aqueles que estavam contendo a descida do carma mais pesado do planeta.

Quando eles ascensionaram, puderam ver a Terra da linha do tempo original, possivelmente devastada pela ação de Hercólubus. Como foram retirados do planeta, já estavam desligados do carma planetário e não mais estavam presos à realidade paralela.

Aqueles que subiram na Primeira Onda continuam representados aqui entre nós. Continuam com seus corpos físicos circulando pelo planeta, porém, agora governados não mais por suas almas, mas por sua personalidade.

Como a personalidade reteve as lembranças da pessoa, ela vai agir de forma relativamente normal, como se conhecesse todo mundo com quem se relacionava antes.

A grande diferença é que acaba havendo uma grande mudança de hábitos e pensamentos na pessoa.
Se você quer descobrir quem foi resgatado na Primeira Onda, é só prestar atenção naqueles que eram ligado aos temas espiritualistas e que mudou completamente de comportamento após aquela época.

Com a subida da primeira onda, o carma planetário começou a descer.

Muitos canais continuaram a falar sobre a Transição Planetária, pois precisavam manter a segunda onda centrada na missão, a evitar que o carma planetário descesse bruscamente.

Com isso, a Segunda Onda foi resgatada em 2017.

Após a subida da Segunda Onda, o carma planetário se acirrou, criando-se um clima de instabilidade política no mundo, e com o aparecimento de uma pandemia viral.

Com isso, sobrou somente a Terceira Onda na Terra.

O objetivo da Terceira Onda hoje, assim como o era no plano original, é terminar a Transição Planetária.
Com a Primeira e a Segunda Onda já ausentes da Terra, o carma coletivo já está pronto para ser cobrado.
E, com isso, a linha de tempo paralela será unificada com a da Terra Original.

Por estarmos em uma linha de tempo “artificial”, criada pela egrégora planetária, quase um estado hipnótico, as pessoas comuns (sem serem os voluntários celestes) poderão ter sensações diferentes quando chegar a hora do carma terrestre cair de vez.

Alguns que tiverem merecimento cármico, que tiverem obtido sua liberdade, poderão acordar diretamente na nova Terra descrita pelo Aldomon.

Outros terão alucinações com Hercólubus no céu (o que será só uma espécie de delírio, visto que ele já passou em 2012 segundo a linha de tempo original) e, quando acordarem, estarão em Hercólubus como seres primitivos iniciando a senda da evolução espiritual do zero.

Para a Terceira Onda, ficará sua maior e mais importante missão final: ajudar aqueles que, no último instante, conseguirem despertar.

Com a Terra limpa e livre de ameaças, se encerrará seu período de planeta-escola, a linha do tempo paralela será extinta, iniciando-se um novo tempo para aqueles que conseguiram obter sua liberdade.

CONCLUSÕES

A Transição Planetária não foi adiada ou cancelada.

A Transição Planetária ocorreu.

Mas, antes que a Transição Planetária se revele aos nossos olhos, é necessário que a Transição da Alma se faça dentro de nós.

A Terceira Onda ainda está segurando o restante do carma terrestre, mas ela sozinha não vai segurá-lo por muito tempo.

Não dá pra prever quanto tempo ainda levará para a conclusão de tudo.

Porém, aproveitemos este tempo extra para nos demonstrarmos merecedores de uma nova realidade.

O tempo urge!