PENSAMENTOS LANÇADOS AO VENTO II (BOOKESS.COM) - LIVRO 16

Faccio Miguel Ter 12 Mar 2019 - 9:06

14/03/2017
De dentro do casulo formado por um consciente exterior malformado pela nossa ignorância, julgamo-nos sabedores de todos os mistérios e verdades. Há seres humanos tão malformados que se deixam enganar por uma boa falácia, ou quando essa contribui para coroar seu ego. Há pastores que são especialistas em ludibriar a boa-fé, ou melhor, a dependência psíquica de pessoas que se deixam domar, como alguns domadores fazem como os cavalos selvagens. Dão-lhe um pouco de carinho e logo a selvageria desaparece. Assim, fazem como o ser humano, acariciam seu ego, enchem seu orgulho e conseguem impingir milagres que são pagos para acontecer. Ou então pregam um Deus que precisa da esmola do pobre ser humano para encher seus cofres. Mesmo tirando o pão da boca de seus filhos, entregam o que podem e o que não podem a esses usurpadores da boa-fé, mas ignorante e incapazes de levar ao crivo da lógica e da razão aquilo que recebem de cima do púlpito. O pior é que esses incapazes mentais se apegam a boas falácias e ai de quem tentar contestá-los. Tornam-se escravos guarda-costas daqueles que lhes roubam até as calças em nome de um Deus que precisa de migalhas ou do pão da mesa dos pobres. Há uma frase no livro “Conversando com Deus” em que Deus diz: “As teologias humanas são uma tentativa da humanidade de explicar um Deus insano que não existe”. Acho que isso explica tudo.

Faccio Miguel Qua 13 Mar 2019 - 9:25

15/03/2017
A evolução espiritual é um projeto de longa duração, elaborado pelas grandes inteligências e consciências do universo, para contemplar um grande número de espíritos que estão entrando, como no nosso caso, na terceira dimensão. A dimensão do Livre Arbítrio, a dimensão da colheita dos frutos das sementes plantadas. É nesta dimensão que os pensamentos, as palavras e as obras têm sempre resposta por outros “atos em sentido contrário e na mesma intensidade”. É o tempo da peneira para separar o joio do trigo. Assim como muitos espíritos degredados de outros planetas em sistemas solares distantes foram trazidos para a Terra para aqui serem integrados em outro projeto evolutivo, por não terem evoluído de forma satisfatória em seu planeta de origem. Muitos destes, aqui, desestabilizaram o atual projeto evolutivo, levando consigo muitas almas para o vale das sombras. Como estamos chegando ao final do atual projeto evolutivo, quem não conseguir uma evolução mínima será também degredado para outros mundos em início de evolução. Isso sempre acontecerá. Para quem se negar a evoluir, retornará a uma situação inferior à quando ingressou no atual Projeto Terra. Não podemos esquecer jamais que “Somos Todos Um”, não importa o planeta, o sistema solar ou a galáxia a que pertençamos.

Faccio Miguel Qui 14 Mar 2019 - 9:42

16/03/2017
Assim como na vida física, todo sucesso que temos foi preparado durante muito tempo. Escola, escola, escola, pesquisa, pesquisa, noites sem dormir, noites mal dormidas, era preciso vencer as barreiras de uma profissão rentável. Assim, também será para a nossa situação de espíritos desencarnados. As conquistas que tivermos feito durante a vida física, especialmente no tocante à nossa situação de espíritos, ora na matéria, é que vão dar a nossa paz quando passarmos pela porta que separa a vida da vida após a vida. Geralmente, quando aqui na matéria, nem nos lembramos de que estamos aqui só de passagem. A nossa presença física aqui é por um tempo muito limitado. Diria até, curtíssimo. Quantos não chegam à juventude, quantos não chegam à idade adulta, quantos não chegam à velhice e os que chegam à velhice, proporcionalmente, são muitos poucos. Se aqui estamos, é por um objetivo estabelecido em nossa programação de reencarnação. O problema é que nosso consciente exterior é malformado e só se preocupa com aquilo que seus olhos veem, e, para si, o restante não existe. A cada descida à matéria, constantemente, batemos a cabeça na parede e, o pior de tudo, nem damos bolas para a dor que causa, mas continuamos a bater a cabeça na parede. “Ó raça incrédula”, como diz Jesus, “até quando vos ei de suportar”.

Faccio Miguel Sex 15 Mar 2019 - 8:27

17/03/2017
Ninguém é pato ou peru. Ninguém é pato para pagar pelos outros e ninguém peru para morrer na véspera. Essa é uma comparação bastante chula para entendimento de uma grande realidade que a maioria dos humanos insiste em não intelectualizar. Essa comparação apenas serve para dizer que tudo que nos acontece, tem, no fundo, a reação às coisas que fizemos. A ação tem “um ato em sentido contrário”, também ao nível do espírito. Em síntese, estamos mergulhados, corpo e espírito, dentro da lei da física que diz: “A cada ato, há um outro ato na mesma intensidade, mas em sentido contrário”. Não podemos esquecer de que somos parcelas da Divindade. Como tal, temos, através do pensamento, o poder criador, que nos torna semelhantes a Deus. Quem cria torna-se responsável pelas suas criações. Criamos através do pensamento, cobras e lagartos, que atiramos no Astral e que, cedo ou tarde, virão cobrar o seu quinhão. Por isso, eu digo, que ninguém é pato para pagar o quinhão cobrado pelas criações dos outros. Bem como, cada corpo é criado para um certo tempo pré-estabelecido. Quando a morte vier, é porque já chegou o seu tempo. Cumprido ou não o seu projeto de reencarnação, ela acontecerá. Somente foge a isso quando tirar a própria vida e, então, pagará caro pela ousadia de interferir no próprio destino.

Faccio Miguel Sáb 16 Mar 2019 - 8:44

18/03/2017
Existe um ditado popular que diz: “Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja”. Pode-se aplicar esse ditado em quase todas as atividades da vida, mas, de um modo especial, no tocante à evolução espiritual, a consciência de que somos um espírito que momentaneamente que está ocupando um corpo físico. A consciência dessa realidade normalmente surge no momento de pôr os pés no outro lado da vida. É nesse momento em que o ser se dá conta de que a vida continua. Embora muitos julguem ainda estar seu corpo vivo. Seu apego demasiado às coisas materiais faz com que seu consciente de espírito perceba que seu corpo não existe mais. Fatos que acontecem, que mostram que tudo mudou. O que era relativo à matéria, não existe mais. Sobrou-lhe, de tudo o que prezava, apenas o espírito, a quem tinha muito pouca preocupação. Neste momento, sua alma dói, como dizia o rapaz desencarnado ao ver o que fazia enquanto no corpo. Quão poucos humanos ainda se preocupam com sua parte que vai substituir pelo tempo e pela eternidade. A preocupação precisa iniciar desde os primeiros anos de existência física. Não importa a forma, o que importa é a dedicação com que se trata essa parte tão importante de nosso agregado humano, o espírito, que mantém o funcionamento do corpo e muitas vezes o pomos a dormir, pelo desdém com que o tratamos.

Faccio Miguel Dom 17 Mar 2019 - 10:15

19/03/2017
A vida é a essência que nos dá a existência. Ela se apresenta em tudo o que existe. Diferencia-se em sua forma conforme o reino a que pertença. Tudo o que existe, de uma ou outra forma, possui vida. A lei enunciada pela ciência dos homens se aplica a tudo no universo. Diz essa Lei: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Vamos fazer uma pequena distinção, apenas para compreensão. Pode a vida ser a nível primário, secundário, terciário e superior. A nível primário, temos os átomos, formados por núcleo, elétrons e prótons. Essa é a apresentação mais simples da vida. Não podemos esquecer que em tudo o que tem movimento, tem vida. A nível secundário, teremos a união de diversas espécies de átomos formando um terceiro elemento que também tem vida. Por exemplo, a água que é formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. A nível terciário, teríamos a vida múltipla, composta por elementos primários e secundários, e sustentados pela vida superior, que são a alma ou o espírito, que mantém e desenvolve essa forma de apresentação da vida. Por exemplo, vegetais, animais e o ser humano. Por último, a vida superior, formada pela energia criadora/regedora do Deus Uno, que são os espíritos, nas suas mais variadas formas de interagir nas vidas menores e no universo. Os espíritos, a essência Divina, são também formados por muitas categorias, de acordo com a evolução. Todas as formas de vida evoluem, pois nada permanece estacionado no universo, “per secula seculorum”.

Faccio Miguel Seg 18 Mar 2019 - 8:55

20/03/2017
Em qualquer empreendimento, tanto ao nível da matéria como ao nível do espírito, há dois elementos indispensáveis para o seu sucesso. Se não houver constância e empenho, o empreendimento estará sujeito ao fracasso. A constância é a luta permanente, o cuidado com que se dedica ao empreendimento. O empenho, como se diz, é “não deixar a peteca cair”. Nada se consegue sem o tempero de um desses dois elementos necessários a qualquer atividade que se queira exercer. A grande maioria dos seres humanos têm isso como uma norma de vida, mas há muitos, ainda, que acham que tudo cai do céu, como o maná no deserto para alimentar o povo israelita. Essa parte da humanidade não se lembra mais das palavras de Deus à Adão e Eva, “comerás o pão com o suor do teu rosto”. Talvez isso tenha sido dito em forma alegórica, mas encerra todo o princípio que estabelece a nossa existência. Nada se consegue de mão beijada. Para tudo é necessário o trabalho, o esforço, o suor, para que se adquira alguma coisa. Não podemos esquecer que todo o nosso empenho e a nossa constância sempre serão recompensados. Ao nível da matéria, a satisfação das necessidades do corpo e ao nível do espírito, a evolução espiritual.

Faccio Miguel Ter 19 Mar 2019 - 9:20

21/03/2017
“Somos Todos Um”, esse axioma é que deve nortear a nossa vida, não só enquanto na matéria, mas pela eternidade que é o limite de nossa existência. Todos foram criados e são detentores da energia Divina, “criadora e regedora”. A energia é sempre a mesma. Não existem duas energias diferentes, antagônicas. A única coisa que interfere na energia é a forma como o ser a utiliza, para o bem ou para o mal. De forma alguma a culpa é da energia. A culpa, sempre, é de quem a utiliza. Quem utiliza a energia, sempre é o responsável por ela, ou seja, as suas criações, pois a manipulação da energia sempre gera uma criatura, que ao nível astral cria forma. A maldade está sempre no ser que, se utilizando da energia criadora da Divindade, a usa para o mal. Mesmo estes nossos irmãos, que chamamos de demônios, escuros, greis etc., apenas estão no caminho errado da vida. Tempo virá em que, também, encontrarão o caminho do bem, da irmandade, onde participarão do axioma “Somos Todos Um”. Entrarão, assim, no objetivo de sua criação, tornarem-se espíritos evoluídos e participarem do aprisco dos eleitos. São apenas nossos irmãos perdidos que deverão retornar ao lar assim como o filho pródigo.

Faccio Miguel Qua 20 Mar 2019 - 10:06

22/03/2017
O progresso não é uma imposição é uma conquista. Esta sempre depende do consciente exterior do ser humano. Sempre que ele der atenção às coisas novas, a ideias que surgem, a conversas que trazem à luz coisas ainda desconhecidas e aplicar a elas a sua capacidade criativa, certamente surgirá daí o progresso. Progresso é caminhar, não ficar parado, não ficar sentado sobre sua minguada cabeça. A estagnação é o que está acontecendo com os povos indígenas brasileiros. Mesmo depois de o homem ter pisado a lua, ele ainda quer viver fazendo cestos de cipó ou taquara. Progresso é o que conseguiram os povos indígenas do Peru, Colômbia e outros países andinos, que, mesmo antes do descobrimento do Brasil, já estabeleciam uma civilização extremamente evoluída. Um destes povos, os Maias, criou até um calendário astronômico. Progresso é o que faz os indígenas norte-americano, que, embora não tenham abandonado totalmente sua cultura, seguiram os passos dos colonizadores, que foram buscar nas ciências humanas o seu progresso intelectual que leva invariavelmente ao progresso material e espiritual. Quem não busca novos conhecimentos, quem não abre seu consciente exterior a novos ventos, permanecerá sentado sobre sua cabeça, como nossos indígenas, que, embora, aculturados continuam na mesmice de quando o Brasil foi descoberto.

Faccio Miguel Qui 21 Mar 2019 - 8:40

23/03/2017
Os espíritas, e com razão, se ufanam de pertencer a uma religião que abriu para a humanidade o conhecimento da pré e da pós existência do espírito, como também do perispírito. Nada contra, pelo contrário, louvável. Só esqueceram que há a necessidade de continuar de antenas ligadas para receber outros conhecimentos que são a consequência daqueles conhecimentos catalogados por Kardec e apresentados à humanidade. De acordo com a evolução intelectual e especialmente espiritual, o mundo espiritual libera novos conhecimentos necessários para a evolução, especialmente espiritual do ser humano. Não se pode esquecer que o conhecimento surge das mais diversas formas. Absolutamente não precisa ser numa mesa mediúnica; pode, sim, surgir até da conversa com um mendigo que, sopesada pela razão e pela lógica, demonstra veracidade. O conhecimento é progressivo, não faz saltos, mas precisa da aquiescência do consciente exterior do ser humano para tomar lugar na vida dele. Quem não abrir seu consciente exterior é como ir à praia e ficar o tempo todo dentro de casa. Nada é impingido sobre o ser humano, caso contrário ferir-se-ia a lei do Livre Arbítrio, e isso nem Deus o criador do universo o fará. É preciso desligar-se do homem velho e absorver o homem novo, com diz Jesus. Se não abrirmos a nossa mente para novos conhecimentos, certamente ficaremos para trás.

Faccio Miguel Sex 22 Mar 2019 - 8:34

24/03/2017
Da dura realidade da vida, apenas conhecemos os efeitos, pois estão presos a nós. As causas que originaram as consequências estão escondidas em nosso consciente exterior, pois este apenas consegue perceber aquilo que passou pelos cinco sentidos obtusos. Ainda continuamos a fazer como a avestruz, enfiamos a cabeça na areia. Sofremos, mas imputamos a outros as causas de nossos sofrimentos. Não nos apercebemos do ensino do Cristo, que há dois mil anos é estudado, revisado e classificado, mas não damos bolas, preferimos ser como a avestruz. O Cristo dizia: “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”. Atiramos essa lição aos agricultores, que, a cada ano, lançam a semente na terra e, após algum tempo, têm que colher, para não perder o fruto do seu labor. Quem atribui a si a semeadura? Quem analisa ser a semente os seus atos? Quem se deu conta de que seus pensamentos criam forma? Esta é semeadura que fazemos e seus frutos, isto é, o resultado daquilo que criamos voltará a nós. Para muitos, na mesma vida física, mas para a grande maioria, na ou nas próximas existências físicas. Não dizia o Cristo, “Não passará nem um til nem um jota da Lei sem que tudo seja cumprido” será que o Cristo estava mentindo ou nossa capacidade intelectiva ainda não conseguiu açambarcar o entendimento de seu significado?

Faccio Miguel Sáb 23 Mar 2019 - 9:39

25/03/2017
A vida, em todos os seus níveis e reinos, é “Deus em ação”. Tudo tem vida, nada pode existir sem vida. Quando dizemos que o corpo físico morreu, apenas expressamos que a vida que o mantinha afastou-se, separou-se para continuar em outro estágio, outra dimensão. Nosso corpo físico, como sabemos, é uma aglutinação de miríades e miríades de elementos, e cada um deles possui vida, dentro de seu estágio evolutivo. Essas vidas que compunham o nosso corpo não morrem, apenas retornam à sua origem, retornam de onde vieram. Há uma lei natural que a física expressa assim: “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Essa lei determina a existência, o surgimento e a extinção dos corpos, em qualquer um de seus reinos. A união de dois átomos diversos forma um outro elemento. Quando tivermos a união de diversos átomos, forma-se um elemento complexo. Quando tivermos a união de miríades e miríades de átomos, governados por uma essência, que podemos nomeá-la como quisermos, então temos um corpo físico, que, no momento em que essa essência deixar esse corpo, sobrevem a morte, ou, melhor dizendo, a separação, que possibilitará que todos os átomos que formaram aquele corpo, retornem a sua origem. Em síntese, “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

Faccio Miguel Dom 24 Mar 2019 - 10:05

26/03/2017
O processo evolutivo é como uma corrente, todos os elos devem estar ligados. A evolução não se processa em salto, mas numa sequência harmoniosa. Esporadicamente, essa evolução pode-se processar no mundo espiritual, mas a sua base está sempre na matéria. É na matéria que o espírito tem a liberdade, o Livre Arbítrio, de fazer ou deixar de fazer, e isso lhe imputa uma responsabilidade. No uso de seu Livre Arbítrio é que vai conquistando degrau devolutivo ou carmas a serem resgatados. Os carmas são como que um elo da corrente que se rompe e que precisa ser consertado. Enquanto não consertar, ou melhor, quitar seu carma, sua evolução continuará pendente de continuidade. Essa liberdade que lhe dá o Livre Arbítrio, é a sua oportunidade de evoluir através de seu próprio esforço, porque o faz, porque quer, e não por imposição ou permissão de alguém. Quando no mundo espiritual, não tendo o Livre Arbítrio, precisa da permissão de seus superiores. Mesmo assim, quando o faz para benefício de outros seres humanos, consegue angariar méritos para sua evolução. Assim, também, evolui, embora o maior mérito sempre está no corpo físico, quando faz porque quer.

Faccio Miguel Seg 25 Mar 2019 - 9:01

27/03/2017
A inutilidade é uma característica de muitos seres humanos, cujo consciente exterior é malformado e, como consequência, se atribui o direito de nada fazer e todos lhe devem render benefícios. Esses, quando partem para o outro lado da vida, julgam continuar no mesmo “dolce far nhente”. Esse é um erro que muitos pais cometem na formação de seus filhos, desde a mais tenra idade. No entanto, a coisa não se processa assim. Quando partem para o outro lado da vida, julgam poder continuar no mesmo ostracismo de quando na matéria. Do outro lado da vida, como deveria ser neste, cada um deve buscar a sua evolução e, para isso, precisa dedicar-se na busca do conhecimento que lhe mostrará o caminho que deve andar. Do outro lado da vida, o servir deve vir em primeiro lugar, pois o que determina nossa existência é o “Somos Todos Um”. Quando o ser está em desequilíbrio, deve ser servido, mas quando conquistar a sua sanidade, a sua consciência da unidade na multiplicidade, então, quanto mais servir maior será a sua evolução, porque a evolução é união, união é junção de diversas partes, diversas e individualidade, diversas unidades para formar algo maior. O “Somos Todos Um” nos torna “Deus em ação”.

Faccio Miguel Ter 26 Mar 2019 - 9:05

28/03/2017
Tem-se a incompreensão das realidades daquilo que está escondido atrás da matéria e invisível aos nossos olhos físicos, mas podem ser intelectualizadas pela razão, analisadas e comprovadas pela lógica, isso se não forem utilizados sofismas para analisar. Sabedores disso, dirigentes de igrejas usam desse estratagema para dar parâmetros, embora aparentemente corretos, mas falhos em sua aplicação e interpretação. Usam da pouca capacidade racional do povo para impingir-lhes um Deus milagreiro, como se fora um senhorio particular, que distribui milagres às mãos-cheias para seus adeptos e esquece todo o restante da humanidade que vive à míngua, caçando insetos para se alimentar, que vive muito abaixo da linha da miséria. Para estes fiéis de dirigentes religiosos, que em realidade são escravos mentais deles, esse Deus dá, tira, condena, julga, castiga, faz milagres etc. Na realidade, milagre não existe, pois seria a derrogação de uma Lei estabelecida por Deus para reger o universo. Deus não derroga suas Leis para satisfazer o pedido desse ou daquele, em detrimento de grande parcela da humanidade. De acordo com o livro “Conversando com Deus”, “Deus apenas observa”. O resto todo apenas é divagação de mentes incultas e escravos mentais de boas falácias de dirigentes de igrejas que a palavra deles é lei e jamais poderá ser contraditada.

Faccio Miguel Qua 27 Mar 2019 - 9:01

29/03/2017
Tudo o que existe, um dia, chegará à maioridade dentro de seu reino. Tudo se movimenta, mesmo aquilo que nossos olhos ou nossa razão não consegue perceber. Os asteroides, planetas e estrelas até as galáxias, estão em constante movimento. Embora seja percebido somente por potentes microscópicos, os elementos de um átomo também se movimentam. Todos, no seu bailado constante pelo seu universo, estão à procura de sua evolução. Em sua consciência e inteligência, também proporcionais a seu reino, estão na busca de sua evolução, sua maioridade. Somente nossa parca capacidade intelectiva não consegue açambarcar algo que esteja a mais de um palmo à frente de nosso nariz. Essa humanidade que se julga a única inteligência num universo de mais de 100 milhões de galáxias e mais de 200 bilhões de sistemas estelares somente em nossa Via Láctea, não é capaz de perceber que sua existência, assim como tudo no universo, existe para alcançar o mais alto grau de desenvolvimento dentro de seu reino e, após, evoluir para um reino superior. Sua incapacidade de perceber algo a mais que a matéria, a torna escravo dela. Coroa seu ego com as glórias do mundo, e, sequer se dá contas de que a vida não está na matéria, mas em algo que subsiste a ela, que podemos chamar de espírito. Porque a matéria, como tudo o que pertence a seu reino, volta à sua origem, os elementos menores que a constituía.

Faccio Miguel Qui 28 Mar 2019 - 8:22

30/03/2017
Quando Kardec perguntou aos espíritos se eles interferiram junto aos homens, eles responderam: “muito mais do que imaginais”. Esta grande realidade ainda não foi absorvida pelos seres humanos. Eles interferem, intervêm e estão juntos aos seres humanos, porque eles estão conscientes de que “Somos Todos Um”. Durante a passagem pelo corpo físico, nosso consciente exterior não consegue perceber suas presenças, porque isso não passa através dos cinco sentidos, e o ser humano tem conhecimento, tem consciência, consegue absorver somente aquilo que passar pelos seus cinco sentidos obtusos. Apesar de seu contato quase permanente com os seres humanos, não interferem de forma alguma no Livre Arbítrio deles. Essa é uma prerrogativa exclusiva e inerente somente ao ser humano, individualmente. Os espíritos intervêm através do pensamento aos seres humanos, mas, quando solicitado pelo próprio, estendem a mão em seu auxílio.

Faccio Miguel Sex 29 Mar 2019 - 9:25

31/03/2017
O universo não funciona pelas nossas necessidades. Pela nossa incompreensão de sua dinâmica é que julgamos serem as nossas necessidades motivo bastante para que as Leis que o regem sejam derrogadas. Esquecemos que o universo funciona pela Lei da Ação e Reação. A física se expressou assim: “A cada ato há um outro ato na mesma intensidade, mas em sentido contrário”. Isso é o que determina tudo. Os nossos pensamentos, nossas palavras e nossas obras é que criam as condições para o universo responder com o ato em sentido contrário. Por isso, dá para afirmar que milagres não existem, eles são apenas consequências. No livro “Eu Sou a Presença Mágica”, Saint Germain diz: “Os milagres não são mais do que o resultado de uma poderosa e onipotente Lei Cósmica, posta em ação, conscientemente por alguém que aceita sua autoridade Divina e compreende seu uso”. Temos a facilidade de atribuir a tudo o que desconhecemos a origem como “milagre”. Assim como Diogo Álvares Correia foi classificado pelos indígenas, quando matou um pássaro com seu bacamarte, o nomearam de Caramuru, “O Deus do Trovão”. Deus não intervém em nossas necessidades. Caso o fizesse, estaria interferindo em nosso Livro Arbítrio. O mesmo acontece com os que estão do outro lado da matéria, na vida após a vida.

Faccio Miguel Sáb 30 Mar 2019 - 9:01

01/04/2017
O que a humanidade ainda não se conscientizou é de que tudo, absolutamente tudo, depende exclusivamente de cada um. Cada ser é o gestor do seu progresso ou fracasso. Quando de nossa criação como individualidades conscientes, recebemos, além do Livre Arbítrio, a energia Divina criadora/regedora. Essa energia nos torna Deuses em ação, assim como diz Jesus no Evangelho de João 10:34, “Vós sois Deuses”. Tudo está restrito e condicionado a essa realidade, embora nosso consciente exterior não se aperceba disso. O universo sempre age de acordo com esse axioma, que é a grande realidade de todos e de tudo que existe; são Deuses. Aqui está a nossa realidade, tudo o que me afeta é de minha única responsabilidade. Aquilo que eu criar, consciente ou inconscientemente, torna-se realidade no Astral, e, depois, retorna a mim. Diz Deus no livro “Conversando com Deus”: “O universo tira uma xerox de nossos pensamentos e nos devolve”. Essa devolução todos conhecemos, talvez não a identifiquemos, são as pedras e espinhos em nosso caminho, que são o resultado de nossas criações. Há um ditado popular que diz: “Quem pariu que embale”. Parimos um monte de cobras e lagartos e somos obrigados a embalar, ou ressarcir através do carma, ou queimar no Fogo da Chama Violeta. Precisamos acordar para a nossa realidade.

Faccio Miguel Dom 31 Mar 2019 - 9:51

02/04/2017
O deixar para depois sempre tem a possibilidade do esquecimento. Já muito foi dito que o único tempo possível é o agora. Não há outro momento, pois o depois, o futuro, quando chegar, se transforma no agora. O agora é o único momento em que podemos agir e interagir no universo, tanto ao nível material como ao nível espiritual. Nada se pode fazer no passado ou no futuro. O passado é o agora que ficaram para trás. O futuro é o agora que toma lugar dos agora que passaram. Geralmente, atiramos as melhores e maiores decisões para o futuro; depois de casado, depois de formado, depois dos filhos terem crescido, vamos nos preocupar em ser felizes. “Insensato, a morte poderá nessa noite vir reclamar o teu corpo”, diz Jesus. Nossa vida poderia estar diferente se levássemos a sério e no agora aquilo que precisa ser feito. Muitas vezes, protelar uma decisão significa nunca ser tomada. Estamos demasiadamente bitolados pelas teorias cartesianas, que nos exigem dois parâmetros para poder entender alguma coisa. Isso bitola nossa capacidade mental e é o condicionante de nossa entrada na terceira dimensão.

Faccio Miguel Seg 1 Abr 2019 - 8:57

03/04/2017
Tudo evolui, nada permanece pela eternidade estacionado no ostracismo de uma vida inútil. Não podemos esquecer que tudo tem vida e como tal, tudo evolui. Cada qual tem seu próprio tempo para evoluir. Está chegando a vez de nossa Terra também fazer seu salto evolutivo para uma nova dimensão. Tudo e todos os que nela vivem também precisarão ascensionar para uma nova vibração. Quem não se enquadrar nessa nova vibração, será degradado para outros planetas que têm uma vibração compatível com a sua. Alguns até poderão ser degredados para planetas com evolução, talvez, anterior aos dinossauros. Não nos compete julgar porque não está dentro de nossas atribuições. Deixemos isso a cargo de nossos maiores, a quem está afeta a peneira para separar o joio do trigo. A nós compete, somente, evoluir o mais rápido possível, porque o relógio do tempo gira célere e não aguardará ninguém. Quem se julgar no direito de sentar sobre a própria cabeça, que não reclame depois, pois tinha o Livre Arbítrio para guiá-lo. Ninguém terá um aguilhão a cutucar o seu traseiro para que ande mais depressa. Não esqueçam das palavras de Jesus: “A cada um será dado segundo suas obras”. Embora “Somos Todos Um”, isso não quer dizer que alguém será carregado no colo. Não podemos esquecer que somos uma individualidade dentro de uma coletividade.

Faccio Miguel Ter 2 Abr 2019 - 8:55

04/04/2017
Estava difícil encontrar um assunto para meu diário de hoje. Pedi à minha esposa que me desse um assunto, e deu-me “a volta do filho pródigo”. Realmente, é um assunto que merece ser mais bem explanado e entendido. Somos todos os filhos pródigos que fomos lançados na matéria e cá estamos ainda chafurdados na lama que escolhemos, comendo, como diz a parábola, o alimento dado aos porcos. Vivíamos como Adão e Eva, mas desdenhamos, julgávamos poder usufruir melhor a vida e escolhemos abandonar o reino que nos estava preparado, para seguir o impulso da satisfação que a matéria dá aos que a ela se dedicam. Ela cobra caro essa dedicação, tão caro que nos faz perder nosso contato com a “Fonte da Água Viva” e nos obriga a mergulhar na mais insensata situação. Tornamo-nos escravos daquilo que pensávamos dominar. Isso sempre acontece para aqueles que ao descerem para matéria, para evoluir, esquecem a outra perna de sua realidade, a perna do espírito em seu agregado humano espírito/matéria. Assim, desconectados da Fonte da Vida, lançam-se a comer a comida servida aos porcos, sendo que poderiam usufruir de tudo o que desejassem se obedecessem às palavras do Cristo, “Busca em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça que tudo o mais vos será dado de acréscimo”.

Faccio Miguel Qua 3 Abr 2019 - 9:13

05/04/2017
Todos somos os filhos pródigos da Divindade. Estamos mergulhados na dúvida, na descrença e no ostracismo, porque desviamos nossa atenção do objetivo de nossa criação. Estamos aqui experienciando o conhecimento Divino inconscientemente, porque esquecemos a nossa origem e mergulhamos no descaminho que a matéria sempre conduz os desavisados e relapsos com nossa origem. Fomos criados para a luz, mas preferimos a escuridão da matéria. Estávamos acostumados à mesa farta do Pai, mas preferimos o alimento dado aos porcos. Essa opção é única e exclusivamente nossa, e consequência daquilo que criamos através de nossos pensamentos, nossas palavras e nossas obras. Como é uma Lei Natural, tudo o que plantarmos, temos que colher, porque a “colheita é obrigatória”, como diz Jesus. O Pai sabe que um dia estaremos voltando para aquela que é a nossa casa, e, assim como na parábola de Jesus, o Pai nos receberá com festa, porque o filho retornou. O que lhe acontecera não importa; foram apenas mais algumas experiências desagradáveis, mas úteis, pois foram elas que nos fizeram lembrar a Casa do Pai. Lição amarga, mais proveitosa. Tudo aquilo que procurávamos na matéria poderemos ter se fixarmos profundamente em nossa mente as palavras de Jesus: “Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça e tudo mais vos será dado de acréscimo”

Faccio Miguel Qui 4 Abr 2019 - 9:15

06/04/2017
A ânsia de satisfazer os desejos de uma mente insana, de um consciente exterior malformado, geralmente nos leva ao descaminho, e este nos conduz sempre a resgatar os erros daí decorrentes. A formação torta recebida desde a mais tenra idade, os pais que se têm como injustiçados durante sua infância, acarreta a que transformem seus filhos em seres desprovidos de qualquer sentimento a seu próprio favor e dos que o rodeiam. Inebriados por teorias mirabolantes, deseducam seus filhos para a vida e para o mundo. Tornando-os lácios (desregrados) e incapazes de ver, sentir e conviver com os outros, transformando-se em desajustados sociais, que sentem prazer em prejudicar os outros, especialmente os mais fracos. Estes pais esqueceram que seus filhos não são sua propriedade. São seres, a quem foi dado, como guardas e zeladores, a incumbência de prepará-los para a vida e para o mundo. Seus filhos são pássaros, que, quando no ninho, precisam de seus cuidados, mas no momento em que conseguirem voar, tornam-se do mundo. Precisam agir, interagir e tomar decisões por conta própria. É a isso que o pequeno ser te foi dado a cuidar, mas o julgaste tua propriedade. Esqueceste de que nada, também, te pertence, a única coisa que é tua e somente tua é a tua alma. Quando partires para a vida após a vida, tua alma vai doer por ver o caminho que ajudaste teus filhos a trilhar. “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”, diz Jesus.

Faccio Miguel Sex 5 Abr 2019 - 8:29

07/04/2017
Uma dificuldade muito grande espera o espírito quando de seu reencarne. Deixa o mundo dos espíritos para entrar no mundo da matéria com a perspectiva de conseguir, se não zerar, ao menos aliviar bastante a sua carga de responsabilidade para como o universo. Conhece todo o planejamento de sua vida na matéria. Nos primeiros anos dentro de um corpo físico, durante a infância, consegue, ainda, passar para aquele pequeno ser muitas coisas que precisa fazer para quitar seus débitos com a vida. Mas, certamente, não esperava ele as dificuldades que viriam com a emancipação do corpo, aos comandos do consciente exterior. Aqui está a importância dos pais em dar princípios e limites àqueles que lhe foram confiados. O que poderão fazer os próprios pais, já perdidos pelos descaminhos da vida? Já estão plenamente dominados pelas coisas materiais. Não conseguem estabelecer princípios para si próprios, especialmente no tocante à sua realidade espiritual. Deixam-se levar somente pelos gozos da matéria, e o espírito, a grande maioria nem lembra que ele existe. Como poderá o espírito, utilizando aquele pequeno instrumento, intervir com sua intuição para instruí-lo no caminho empreendido? A maior riqueza que os pais podem dar a um filho é limites e princípios, pois estes se fixam em seu consciente exterior e será a bússola que indica o caminho a ser tomado. Bendigo sempre a minha mãe que não pôde me dar princípios pelas ciências dos homens, mas me mostrou com uma vara de marmelo.

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