PENSAMENTOS LANÇADOS AO VENTO I (BOOKESS.COM)

Miguel Arcangelo Faccio Seg 8 maio 2017 - 9:09

19/03/2015
A dualidade nos acostumou mal, condicionou tudo dentro de seu antagônico. Para entendimento: dia/noite, alto/baixo, em cima/embaixo. Assim, para que nosso consciente exterior possa intelectualizar o conjunto, precisa dos contrários. Mas, precisamos ver o outro lado da medalha, que não pode ser regido por esse sistema. Na nossa vida, o único parâmetro válido é o presente, é o agora, os outros tempos não existem. Para tudo, precisamos estar conectados no agora. Não posso fazer qualquer coisa no amanhã. Todas as nossas atitudes e ações somente poderão ser executados no agora. Portanto, não posso ser bom no futuro. Não posso buscar a minha evolução no futuro. Meu corpo não pode morrer no futuro. Tudo está vinculado no agora. Se não for feito no agora, nunca será feito. Agora é o tempo de Deus, e precisa ser também o nosso tempo. O futuro é um tempo dos que não querem. É o tempo dos insensatos, que buscam na dualidade uma possibilidade de que não existe. O que adianta buscar no futuro, se a morte vier reclamar tua alma no agora?

Miguel Arcangelo Faccio Ter 9 maio 2017 - 9:24

20/03/2015
A Grande Energia é a provedora da vida de tudo que existe. As religiões pregam que Deus é onipresente, onisciente e onipotente, somente não conseguiram intelectualizar como Deus se faz presente em todas as coisas. Disso, ocasionaram dogmas que o tornam incompreensível às mentes humanas. Dizem ser dogma, então tem que aceitar sem buscar a sua intelectualização. Fazem-no um Deus controverso e injusto. Dizem-no bom e justo, mas condenava seus filhos ao fogo eterno. Dizem-no sábio, mas o distanciaram de qualquer possibilidade de entender seus atos. Dizem-nos filhos de Deus, mas nos negam a sua divindade, dando-nos a pecha de pecadores. Em síntese, criaram um Deus inexistente, somente cabível dentro de sua lógica capenga e cheia de sofismas. Atribuem a Deus tudo o que nos acontece, como benesse ou como castigo. Retirando de sobre o próprio ser o resultado dos seus atos, suas criações. Dessa forma, negam as palavras de Jesus: “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”. “Não passará da Lei nem um til, nem um jota sem que tudo seja cumprido”.

Miguel Arcangelo Faccio Qua 10 maio 2017 - 9:14

21/03/2015
O que mais pesa ao ser humano, na sua despedida do mundo físico, para entrar na vida espiritual é que, embora sabendo, não se prepara para o seu retorno à vida após a vida. Desde a mais tenra idade o ser é preparado para todas as atividades da vida material. No que se refere à vida espiritual, é relegado para segundo plano, não tem importância. Aliás, até parece que, embora sabendo, não acreditam em uma vida após a vida, a vida após a morte do corpo físico. A humanidade, em sua grande maioria, faz até questão de esquecer que é um espírito que está encarnado, numa escola, para aprender a evoluir, mas como um pândego, cada vez se enrola mais. A coisa mais importante, a oportunidade de evoluir, é desperdiçada no entremeio das coisas do mundo. Aquilo que deveria ser de primaz importância, torna-se obsoleto. Passa encarnação após encarnação somente resgatando carmas. Não se dá conta de que o principal nisso tudo é o seu espírito que vive para a eternidade, ao passo que o corpo, junto com as coisas materiais, o deixa no momento em que a morte vier reclamá-lo.

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