PENSAMENTOS LANÇADOS AO VENTO II (PUBLIT.COM.BR) - LIVRO 18

Faccio Miguel Sex 19 Jun 2020 - 10:15

14/03/2018
A ciência dos homens, pela sua própria evolução e pela dimensão evolutiva a que está afeta, não consegue aceitar nada que fuja à sua capacidade de entendimento. Por um simples fato: está baseada somente nas coisas, na lógica do mundo físico. Suas deduções somente se encontram ao nível da matéria. Seu crescimento se ateve somente às coisas relacionadas com o mundo físico, com aquilo que pode ser percebido pelos cinco sentidos obtusos. Não são aceitas a interseção, a complementação e a participação do outro lado da medalha, aquilo que está atrás do mundo físico. Enquanto não houver o casamento deste conjunto inseparável matéria/espírito, não haverá desenvolvimento integral. As duas pernas precisam crescer concomitantemente, para que haja a compreensão efetiva da própria existência do universo. Por mais teorias que tentem os “cientistas” apresentar, como por exemplo a do “Big Bang”, não conseguem comprovar a origem do material que explodiu, e a quantidade dele, para formar mais de 100 mil galáxias já catalogadas pela NASA. Somente se basearam da matéria e esqueceram que os seres existentes na unidade são portadores do poder de criar, através do pensamento, e isso foge ao seu entendimento, porque não é material, é um poder que está escondido atrás da matéria e que a ciência dos homens precisa começar a aceitar como realidade. Ela faz parte da outra perna do conhecimento, por ora, ainda, descartada pelos cientistas, que julgam ser apenas de responsabilidade das religiões.

Faccio Miguel Sáb 20 Jun 2020 - 17:00

15/03/2018
É-nos, de certa forma, muito difícil avaliar nossa evolução espiritual, ao nível da evolução total do gênero humano. Nosso consciente exterior não consegue aquilatá-la, pois lhe faltam dados para poder mensurar tal situação. Não podemos esquecer que nosso consciente exterior somente consegue sopesar dados que estão contidos no bojo de seus arquivos, pois, lá, só se encontram dados que passaram pelos seus cinco sentidos. Isso independe da evolução do espírito encarnado. Depende muito mais do interesse que o ser humano apresenta em buscar cada vez mais conhecimentos que possam dilatar os arquivos existentes no seu consciente exterior. Se o ser humano ficar demasiadamente apegado a conceitos, pré-conceitos e teologias humanas, jamais terá condições sequer de poder avaliar aquilo que vai atrás da matéria. Os conhecimentos que estão vinculados à vida após a vida, que já estão fixados no DNA de cada ser, somente serão revelados se seu consciente exterior se prontificar a buscar esses conhecimentos, que não surgem por acaso, precisam ser procurados para que se tornem visíveis e palpáveis ao consciente exterior, mesmo que ele não tenha palavras para decliná-lo, mas terá razão e lógica para, de seu modo, intelectualizá-los.

Faccio Miguel Dom 21 Jun 2020 - 10:04

16/03/2018
Enganam-se os que julgam que o céu, o outro lado da matéria, o mundo dos mortos, a vida após a vida seja igual para todos, classificando de acordo com seu entendimento: inferno, purgatório e céu. Isso é uma lógica que somente serviria para crianças, quando pedem informações de onde vão quando morrerem. São as três respostas possíveis para as religiões cristãs, que interpretam o ensino do Cristo apenas pela letra, esquecem de buscar o espírito da letra. Se fossem ciosos e lógicos em sua interpretação das palavras do Cristo teriam percebido que sua simploriedade interpretativa não condiz com o conjunto de seu ensinamento. Tomaram sentenças isoladas do conjunto e delas firmam suas teologias, seus ensinamentos. Esqueceram de juntar três ou quatro sentenças do ensino de Jesus para verem que sua interpretação do ensino de Jesus é falsa, ou mesmo falseada propositalmente para justificar suas teologias, seus dogmas e ordenações. Da forma como é entendido o outro lado da matéria, põe por terra a Lei da Evolução. Seria o mesmo que uma criança de terceiro ano primário ser promovida ao primeiro ano da faculdade. Ou então uma criança de colo, pôr lhe uma enxada nas mãos e obrigá-la a ir capinar na roça. Em realidade, o outro lado é a sequência do que é este. Ninguém fica santo ou demônio só porque o corpo morre. Continua o mesmo do outro lado, somente sem o corpo físico.

Faccio Miguel Seg 22 Jun 2020 - 10:00

17/03/2018
A dificuldade do ser humano no entendimento da reencarnação está na impossibilidade de ver e intelectualizar a “vida” que se esconde dentro de seu corpo. As coisas que não se veem ou sentem e que estão escondidas de nosso consciente exterior, geralmente, só podem ser intelectualizadas pela razão e pela lógica. Tentemos novamente fazer uma analogia com o grão de trigo que esconde uma “vida” chamada de “TRIGO”. Deste grão, se lhe dermos condições, nascerá um pé de trigo igual ao que lhe deu a origem, e lhe transmitiu a "vida”. Esta “vida” revela-se em um novo pé de trigo, que, por sua vez, vai criar muitos grãos de trigo, transferindo-lhes igualmente a “vida”. Pode-se afirmar que, no reino animal, a situação é a mesma, com a diferença de que a “vida” não fica restrita em uma semente. Após a morte do corpo, localiza-se em uma localidade no espaço chamada de “mundo espiritual”. No momento em que esta “vida” animal encontrar condições, retorna a um novo corpo, assim como a “vida” “TRIGO” retornou novamente a um pé de trigo. A vida “TRIGO”, como a vida animal, são vidas que evoluem, em formas e estágios diferentes, mas evoluem, assim como tudo o que existe no universo, pois tudo possui vida. Pode ser incompreensível à nossa razão, mas a condição de existência se chama “vida”, e “vida é Deus em ação”.

Faccio Miguel Ter 23 Jun 2020 - 10:14

18/03/2018
Não podemos esquecer que, com relação ao mundo espiritual, estamos apenas na terceira dimensão. No entanto, a evolução possível para o espírito é até a vigésima sexta. Só por esse fato, temos muita estrada a percorrer ainda. Somos uma raça que se julga a possuidora da verdade e do conhecimento e nem sequer somos capazes de aceitar os seres extraterrestres, sendo que terrestre é somente o espírito que foi criado por algum Deus especificamente aqui no planeta Terra, todos os outros são espíritos extraterrestres que estão aqui na Terra apenas em um estágio evolutivo. Muitas larvas de espíritos, das mais diversas galáxias, foram trazidas para a Terra na busca de sua evolução espiritual. Muitos deles ainda estão aqui. Muitos evoluíram e ascensionaram, tornando-se mestres e podem muito bem, estar aqui para auxiliar a evolução energética da Terra e a evolução espiritual de seus habitantes. Precisamos entender que o universo é um só ser, formado pela enorme quantidade de galáxias, de sistemas solares e seus planetas e todos os seres que os habitam, dirigidos, guiados e com o poder criador e regedor, podendo fazer ou deixar de fazer, sempre com a sua respectiva responsabilização, secundados pelas Leis que regem os universos e as individualidades, e que foram estabelecidas e fixadas no DNA de cada ser pelo Deus Uno Pai/Mãe, que “apenas observa”.

Faccio Miguel Qua 24 Jun 2020 - 9:09

19/03/2018
Quando a matéria se sobrepõe ao espírito, o ser humano sempre se deixa levar pelos arroubos que a matéria possibilita a um consciente exterior malformado expressar a sua arrogância. Julga-se sempre possuidor da verdade e o suprassumo do conhecimento. Não admite que outrem o conteste. Torna-se geralmente algoz dos outros, querendo sempre impor sua supremacia. Isso demonstra sua inferioridade, a falta de senso crítico de seu pensar e agir. Considera-se raça pura e assim quer ser tratado. O espírito talvez nem saiba que o possui e que é o responsável pela existência de seu corpo, pois é o catalisador das miríades de átomos que se agregam, formando seu corpo e, que no momento em que este se desligar, seu corpo vira pó, isto é, os átomos retornam ao informe. Estamos em um período de nossa existência em que a matéria sempre tenta sobrepor-se ao espírito, pela própria inferioridade evolutiva do espírito e pelo consciente exterior malformado que leva o ser humano sempre por caminhos tortuosos e que, no futuro, em próximas encarnações precisa resgatar. Porque esta terceira dimensão é a dimensão da encruzilhada. Aquilo que fizermos na terceira dimensão nos leva para a quinta dimensão, onde o espírito sempre se sobrepõe à matéria, ou, para muitos, o retrocesso para planetas inferiores, onde iniciarão toda sua caminhada novamente. Depende tudo de cada um.

Faccio Miguel Qui 25 Jun 2020 - 9:36

20/03/2018
O Mundo Maior deve ser o objetivo de todo espírito criado na simplicidade e na ignorância, mas com toda a carga de conhecimentos, fixados em seu DNA, capacidades e responsabilidades proporcionais ao seu desenvolvimento espiritual. O Mundo Maior é propriamente a residência dos espíritos que evoluíram ao ponto de alcançarem a Ascensão. Embora pareça que seja algo inatingível, é um objetivo que se consegue alcançar, após muita luta e dedicação. Não podemos esquecer que a evolução espiritual é um objetivo de longo prazo, necessitando empenho e constância, muitas passagens por corpos físicos, onde são testadas as resoluções tomadas, e como se diz, “é o cadinho onde se purifica o ouro”. Não é um objetivo impossível de alcançar, pois o próprio Cristo nos indica: “Sede perfeitos como perfeito é nosso Pai que está nos céus”. O que se precisa é lutar contra os atrativos que a matéria oferece para os conscientes exteriores malformados, que buscam somente os prazeres que a matéria oferece. Esquecem que a matéria é necessária como um auxiliar do espírito, para poder agir e interagir dentro da matéria densa. Quando o corpo físico, dirigido pelo seu consciente exterior, for um fiel servidor do espírito, então, facilita-se muito o avanço do espírito rumo à sua evolução espiritual. Cada degrau evolutivo vencido é um degrau a menos para chegar à porta do Mundo Maior.

Faccio Miguel Sex 26 Jun 2020 - 8:56

21/03/2018
Nunca podemos esquecer que somos uma individualidade completa, com vontade, inteligência, lógica, mas principalmente portadores dos poderes criador e regedor. É por isso que nos tornamos como diz de Jesus: “Deuses”, por ora “Deuses em evolução”, porque ainda não nos desenvolvemos o suficiente para sermos simplesmente “Deuses”. Há muita controvérsia ainda no entendimento das religiões cristãs, quanto se Jesus é Deus. De acordo com suas próprias palavras, no Evangelho de João 10:34, a resposta é sim. Mas, de acordo com o entendimento das religiões, “não”. Isso se deve a uma interpretação equivocada de uma sentença dita por Jesus: “Eu e o Pai somos um”. Deram a essa sentença a interpretação de que Jesus seria o único filho de Deus, ou melhor, o Deus feito carne. Se os Evangelhos fossem interpretados pelo seu conjunto, teriam visto que isso não está condizente com o conjunto do conhecimento. Todos os seres, eu, você e até os seres inferiores poderiam dizer a mesma sentença de que Jesus disse: “Eu e o Pai somos um”, e não se estaria cometendo nenhuma heresia, isso pelo simples fato de que o que dá a “vida” a todos os seres é a energia provinda do Deus Uno Pai/Mãe. Cada ser possui dentro dele uma partícula do Deus Uno Pai/Mãe. Se Deus está dentro de mim, eu também sou “Deus”, mas em evolução. Todos fomos criados simples e ignorantes, mas com um objetivo que Jesus explicitou: “Sede perfeitos como perfeito e nosso pai que está nos céus”.

Faccio Miguel Sáb 27 Jun 2020 - 15:20

22/03/2018
Nossa consciência da realidade de nossa existência, ora no corpo físico, em sua grande maioria, descarta o principal fator que interfere na realidade individual de cada ser existente no universo. Esquecemos sempre de acrescentar a qualquer análise o fator que está escondido de nossos cinco sentidos e que, no entanto, é o fator de maior peso na realidade existencial, não só do ser humano, mas de tudo o que existe. Este fator, o espiritual, a essência, a vida é que dão condições à matéria de existir. Mesmo a menor expressão que chamamos de matéria só pode existir porque uma força que, podemos chamar até de vida, interfere para manterem unidos os diversos elementos que a compõem. Essa energia é condição “sine qua non” da existência, em primeiro lugar, dos átomos, que aglutinando-se formam todos os outros seres, mesmo os unicelulares e com muito mais propriedade os multicelulares que, aglomerados pela mesma energia, o sustentam também. No momento em que essa energia cessa de interferir na aglomeração dos átomos, surge o que chamamos, genericamente, de morte, que na realidade não existe, pois, como diz uma lei que foi catalogada pela ciência dos homens, “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. A consciência dessa realidade é que precisa estar mais presente no consciente exterior do ser humano para que dê mais ênfase à realidade total de sua existência.

Faccio Miguel Seg 29 Jun 2020 - 9:34

24/03/2018
A vida é aquilo que recebemos de Deus Uno Pai/Mãe. Não somente nós, mas tudo o que existe no universo. Dizemos que recebemos de Deus Uno Pai/Mãe porque a energia que possibilitou a existência é a energia criadora e regedora dEle que possibilitou nossa individualidade e a partir daí continuaremos pela eternidade como individualidades que têm como objetivo e a existência a própria evolução espiritual. Podemos até afirmar que sempre existimos, porque, antes de nossa individualização, éramos uma partícula do próprio Deus Uno Pai/Mãe. Para melhor entender isso, voltemos a utilizar o exemplo do trigo. A semente, portadora da “vida”, lançada na terra, transfere para uma planta e esta planta multiplica, cria novas “vidas”, que, como diz Jesus, pode render até 100 por um, que se transferirão, na morte do pé, para novas sementes. Assim, Deus Uno Pai/Mãe criou os seres que evoluíram e tornaram-se Deuses também e criaram outros seres, que, por sua vez criam, dando continuidade à “vida” inicial dada por Deus Uno Pai/Mãe para suas criaturas distribuírem essa “vida” a outros seres que fossem criados. Dessa forma, todos os seres tornam-se criadores, e suas criações saídas do pensamento e lançadas no astral são responsabilidade única do ser que as criou, dando assim continuidade à criação iniciada por Deus Uno Pai/Mãe, porque agora Ele “só observa” as criaturas, não importando o Deus que as criou. A responsabilidade sobre a criatura é de quem a criou.

Faccio Miguel Ter 30 Jun 2020 - 8:57

25/03/2018
A supremacia do ser humano está na sua capacidade de pensar. É o que nos diferencia dos outros animais. Todas as outras capacidades propriamente são semelhantes. Os animais, como a ciência dos homens chama, “irracionais”, conseguem executar todas as outras atividades físicas, que não estejam relacionadas com o pensamento, relativamente bem. Aprendem a manejar objetos, alguns até imitam a fala do ser humano, embora de forma muito rudimentar. Possuem um princípio Divino que os sustenta, embora menos evoluído que o princípio Divino que sustenta o ser humano. Precisam evoluir muito até entrarem no reino humano, porque seu agir reponde aos instintos que ainda os mantém dentro do reino animal. No momento em que conseguirem agir baseados no pensamento, não mais no instinto, terão posto um pé dentro do reino humano. Geneticamente somos quase iguais, mas temos os diferenciadores mais importantes que são “o pensamento, a verbalização do pensamento que é a palavra e a criação do pensamento que é a ação”. Essa diferença nos torna “Deuses em Ação”, e nos dá o privilégio de ter o Livre Arbítrio, pelo qual podemos fazer ou deixar de fazer e isso nos torna responsáveis pelos nossos atos, e aí que está a supremacia do ser humano dentro do universo.

Faccio Miguel Qua 1 Jul 2020 - 9:20

26/03/2018
Tudo o que pensamos, falamos ou fazemos tem repercussão no objetivo de nossos pensamentos e posteriormente retornam a nós mesmos. É a Lei do Círculo que alguns chamam Lei do Retorno. Não importa o nome que se lhe dê, o que importa é o resultado dessa ação. Pela nossa ignorância das leis que regem os universos e as individualidades e nossa cabeça dura em aprender que, se atirarmos uma pedra para cima, ela fatalmente cairá em nossa cabeça. É por isso que temos que dar fé e entendimento às palavras dos Mestres, que vieram a este planeta para nos trazer lições de vida, e que nos é tão difícil entender e absorver. Não diz o Cristo: “A semeadura é livre, a colheita é obrigatória”? O Cristo não estava se referindo ao agricultor quando semeia o cereal que lhe servirá de alimento, mas a tudo aquilo que pensamos, falamos e agimos. Essa é a semeadura a que o Cristo se referia. Existem outras passagens de Seu ensino que Ele se refere à nossa convivência gregária. A síntese de todo seu ensinamento está contida em uma palavra de apenas 4 letras, “AMOR”. Dizia que amássemos até aos inimigos e que perdoássemos até “setenta vezes sete vezes”. No momento em que a isso nos conscientizarmos e a isso agirmos, nossos pensamentos, nossas palavras e nossas obras se tornarão qual um recipiente cheio de pétalas de rosas derramadas sobre os que nos rodeiam.

Faccio Miguel Qui 2 Jul 2020 - 9:39

27/03/2018
Temos o universo em nossas mãos, mas não o usamos, por ignorância ou por desleixo mesmo. Temos as armas que nos dão o poder de comandar o universo, mas não sabemos como usá-las. Uma coisa é necessária dizer: milagres não existem, o que existe é a total ignorância de como se acessa o universo para que ele produza aquilo que queremos. As coisas fenomenais não são milagres, são apenas resultados daquilo que foi comandado e o universo respondeu. Por exemplo: o Cristo não fez milagres. Seu contato com o mundo espiritual, sua evolução, é tão grande que um simples pedido seu o universo, que contém todas as coisas, imediatamente executava. Um fator muito importante é o pedido, o desejo, a busca de seu desejo. O Cristo apenas intercedeu junto ao universo para satisfazer o desejo de quem o procurava. Nunca aconteceu, por exemplo: Ele encontrar alguém doente e tenha dito: “vem cá que eu vou te curar”. Assim, qualquer pessoa que, satisfazendo exigências mínimas, pode receber do universo aquilo que deseja. O “milagre” sempre advém do desejo da própria pessoa e pode, também, ter a intercessão de outros para poder acessar o universo, e assim, conseguir aquilo que deseja. Lembrem-se das palavras do Cristo: “pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á”.

Faccio Miguel Sex 3 Jul 2020 - 9:14

28/03/2018
Todos os nossos atos, praticados em nossa existência física, retornam à memória do espírito após a passagem do fenômeno morte do corpo. Quando estivermos do outro lado da vida, na vida após a vida, nossa existência física repassa pela visão do espírito como se estivesse assistindo a um filme. Este é, na realidade, o momento do julgamento, em que nossa vida na matéria é sopesada na balança da Justiça Divina. Apesar de ter sido o corpo que praticou todos os atos, a responsabilidade é do espírito, pois é ele que terá que resgatar, tanto na vida após a vida como quando retornar a um novo corpo. Para que o espírito possa evoluir mais rapidamente e não tenha que resgatar tantos erros do passado, a responsabilidade dos pais precisa ser presente para informar aos filhos, desde pequenos, o que é certo e o que é errado; o que pode e o que não pode fazer. É, também, por isso, que os filhos se tornam dependentes por tanto tempo do cuidado dos pais. Os pais por vezes falham nessa tão importante missão, mas principalmente de encaminhar os filhos não só para o mundo, mas principalmente encaminhá-los para a vida, porque a vida é maior do que o mundo, pois ela se estende pela eternidade, ao passo que o mundo para o corpo termina quando a morte o separar do espírito. A importância dessas informações surgirá quando o espírito retornar para a vida após a vida e pô-las na balança da Justiça Divina, que é a sua própria consciência.

Faccio Miguel Sáb 4 Jul 2020 - 9:59

29/03/2018
Do outro lado da vida, na vida após a vida, ninguém precisa mostrar quem ou o que se é. Tudo está tão claro como o sol do meio-dia e estampado na testa aquilo que se é, ou melhor, estampado em todo o espírito. Aqui na matéria, estamos vivendo como que, na escuridão, como diz um ditado popular: “no escuro todos os gatos são pardos”. Com os seres humanos, acontece a mesma coisa. Em razão da incapacidade de ver a essência, julgamos, ou vemos, ou sentimos somente aquilo que querem mostrar ou o que aparece visível aos nossos olhos. Nunca se pode saber exatamente o que vai pela mente daqueles que transitam por nosso caminho. A análise que fizermos, quase sempre estará errada, porque apenas se conhece a casca de quem se apresenta, nunca conseguimos ver a essência. Com pouquíssimas exceções, alguns seres humanos conseguem ver a essência, a realidade, o que vai por dentro das cascas que se apresentam aos nossos olhos. Posso afirmar que a Terapeuta Holística Beatriz Lima é uma dessas exceções, que conseguem ver a essência das pessoas e a casca, o corpo fica para segundo plano. Por isso, talvez, tenha uma facilidade enorme em se comunicar com os que estão na vida após a vida. É possível que seja mais fácil com eles do que com os encarnados, porque são o que são. Aqui na matéria, a maioria demonstra ser aquilo que não é.

Faccio Miguel Dom 5 Jul 2020 - 9:51

30/03/2018
O acesso ao conhecimento depende muito mais do consciente exterior do ser encarnado do que do próprio conhecimento. O conhecimento já está impresso no DNA de cada ser e o acesso a ele depende exclusivamente de o consciente exterior abrir-se para o novo, para aquilo que muitas vezes precisa ser pesquisado, perquirido e buscado na ânsia de se retirar de sobre o conhecimento, o Véu de Secreto. Isso acontece com todos os conhecimentos, tanto ao nível da matéria como ao nível do espírito. Quem continuar sentado sobre sua cabeça não progredirá, não evoluirá, isso em ambos os lados do conhecimento. Há um exemplo muito claro, ainda, com relação às tribos indígenas. Não evoluem, continuam como há 500 ou mais anos. Os que já se aculturaram, continuam a fazer cestas, como era feito outrora. No inverso, os humanos que se dedicam a perquirir e experienciar o conhecimento sempre conseguem extrair novos inventos úteis, e alguns até nocivos, para a humanidade. Jesus, há dois mil anos, já dizia, “buscai e achareis”. Aqui está o segredo da evolução, porque ela não aparece a quem só “gosta de sombra e água fresca”. Este é o grande pecado das religiões que não permitem a seus fiéis a pesquisa, a busca de novos conhecimentos para engrandecer o seu espírito. Preferem ficar com aquilo que alguns homens catalogaram no passado, e, pode-se dizer que fora útil, mas que hoje já precisa de retoque de novos conhecimentos para enriquecê-lo.

Faccio Miguel Seg 6 Jul 2020 - 9:05

31/03/2018
Os sacrifícios que Jesus fez para fixar no consciente exterior do ser humano os conhecimentos que estava trazendo para a humanidade culminou com sua morte na cruz. A morte mais infame que se possa infringir a alguém. O choque estabelecido em seus seguidores foi o catalisador de seu conhecimento em seus conscientes exteriores. Foi a forma com que tantos posteriormente transformaram-se em mártires e santos. A missão de Jesus era espinhosa, não restam dúvidas, desses espinhos surgiram inúmeras rosas, transformando as vidas e as obras de seus seguidores. Esse choque foi o causador de transformações interiores, de almas e de espíritos, buscando, assim, o principal objetivo de nossa própria criação e também o objetivo do próprio Jesus, a transformação e a evolução espiritual da humanidade. Liturgicamente está se relembrando a morte de Jesus, mas individualmente deve representar também a morte das imperfeições da matéria, da carne que leva os filhos de Deus para o mau caminho. Que neste momento possamos fazer nosso esforço para sairmos do ostracismo materialista, optando pelo sacrifício da carne para evoluir o espírito que é o sustentáculo do corpo e vive pela eternidade.

Faccio Miguel Ter 7 Jul 2020 - 10:13

01/04/2018
O guerreiro que desce a um corpo físico na sua luta constante de obedecer ao chamado de seu DNA, que é a evolução, luta constantemente para dominar o consciente exterior do seu corpo, que quase sempre é malformado e dificilmente o obedece. Ao retornar ao mundo espiritual, ele precisa de um período de descanso, sempre inversamente proporcional à sua evolução espiritual. Precisa equilibrar sua energia, para, então, dedicar-se ao estudo e à preparação de uma nova descida à matéria. Sabe ele que seu objetivo é a mestria, a evolução espiritual e para isso precisa dedicar-se com afinco em preparar-se para uma nova missão no plano da matéria. Sabe, também, que é na matéria que está a melhor e mais rápida possibilidade de evolução, mas precisa adquirir forças para poder controlar um “corcel bravio” que é o consciente exterior de seu novo corpo, ainda mais nestes tempos em que os pais, em sua grande maioria, são relapsos com relação a dar princípios e limites aos seus rebentos. Essa é a pior das coisas que podem acontecer a uma criança, ser o aparelho de um espírito e sequer dar bolas para ele. Não preparar para estar no mundo sem ser do mundo. Não preparar para ser um bom instrumento de um espírito que desceu à matéria, mas só encontra entraves para exercitar sua evolução espiritual, ser “Deus em ação”.

Faccio Miguel Qua 8 Jul 2020 - 9:45

02/04/2018
Precisamos ser sérios em tudo o que fazemos, mas não podemos ser duros. A seriedade é a sensatez com que se fazem todas as coisas, porém isso não pode impedir que o que precisa ser feito seja feito com alegria. A alegria é uma característica dos fortes. A alegria não podem ser algazarras, porque então vira bagunça. A alegria é a satisfação que se sente após as obrigações cumpridas de forma eficiente. A alegria espanta a tristeza e o desânimo. A seriedade conduz à responsabilidade, que sempre demonstra, já, uma certa evolução do espírito e ao mesmo tempo uma conscientização do consciente exterior do corpo, demonstrando, também, um amadurecimento em sua trajetória de instrumento do espírito para agir e interagir na matéria densa. Quando acontece essa união da matéria e do espírito, teremos, então, o caminho livre para rápida evolução espiritual. Isso quer dizer que dois mundos se unem para a consecução do objetivo principal do Criador com relação ao espírito humano, a evolução espiritual, a mestria. Isso deveria ser uma coisa natural para o ser humano, mas desviou-se do caminho e perdeu para os prazeres da carne e a satisfação do ego e do orgulho. Esta é a causa que pode levar muitos espíritos a serem degradados para planetas em início de evolução, onde terão que reiniciar tudo novamente.

Faccio Miguel Qui 9 Jul 2020 - 9:20

03/04/2018
A Terra, pela primeira vez em sua história, talvez de quinze ou vinte bilhões de anos, está passando pelo que o Cristo disse: “a separação do joio e do trigo”. Isso, por um fato inusitado para o planeta, que está passando para a maioridade evolutiva, a quinta dimensão. A Terra já foi o berço de grande quantidade de civilizações, que, partindo propriamente da barbárie, lentamente evoluíram e tornaram civilizações que alcançaram a Idade de Ouro, isto é, plenamente evoluídas. Não se pode afirmar que todos os seus elementos tenham conseguido acompanhar essa evolução. Sempre há, em toda parte, retardatários que precisam se reciclar, como os há neste momento. O que diferencia aquelas civilizações desta atual é a abrangência de cada uma. Aquelas eram circunscritas em uma parte pequena do globo terrestre, ao passo que a atual abrange toda a extensão do planeta. Esse é o maior fator determinante, atualmente, para que a Terra suba um grau evolutivo, em si mesma e em todos os seus habitantes que energeticamente possam acompanhar essa ascensão, independentemente do reino a que pertença. Por isso, a Terra está hoje em uma encruzilhada evolutiva para seus habitantes, especialmente do ser humano que, tendo o Livre Arbítrio, pode escolher o que quer e a consequência dessa escolha o levará para uma estrada desta encruzilhada.

Faccio Miguel Sex 10 Jul 2020 - 9:16

04/04/2018
O resgate nunca é superior à falta praticada. As faltas sempre precisam ser resgatadas, em um momento qualquer elas surgem na vida do espírito, cobrando seu resgate. O grande problema está em que não conseguimos ligar o que diz o Evangelho com nossa vida. Nosso consciente exterior é pior que São Tomé, além de ouvir, ele precisa ver e apalpar com as próprias mãos e ainda conclui que Deus está sendo injusto e está lhe cobrando algo que não fez. Ainda não está consciente de que ele é apenas um instrumento que o espírito usa para poder agir e interagir na matéria densa, e que quem está resgatando as faltas cometidas é o espírito, o corpo apenas é o instrumento do espírito aqui na matéria. Precisamos nos convencer também de que o corpo por si só não tem vida, quem lhe dá a vida é o espírito. O corpo é o veículo que o espírito utiliza para resgatar seus erros e evoluir espiritualmente. Para o consciente exterior, sua vida é eterna, ao menos no seu modo de agir, e, quando tem consciência de sua vida limitada, então aproveita para usufruir tudo o que ela possa lhe oferecer. A cabeça humana é complicada demais quando o seu consciente exterior é malformado porque não recebeu desde pequeno princípios e limites que lhe podem dar o conhecimento do que é certo e o que é errado.

Faccio Miguel Sáb 11 Jul 2020 - 16:12

05/04/2018
A vida, ninguém pode vê-la. No entanto, ela existe. Não pode ser uma coisa material, pois ela subsiste à matéria, à morte. Ou melhor dizendo, no momento em que a vida se desliga do ser, ele morre, mas ela continua. As coisas materiais, digamos assim: os seres que a ciência dos homens considera vivos só existem porque a vida se expressa dentro deles. Eles somente existem porque a vida os sustenta. A vida tem um poder de se recriar, da mesma forma que Kardec disse da reencarnação: “nascer, morrer, renascer sempre, tal é a lei”. Assim, a vida tem o poder de nascer e renascer sempre; nos vegetais, enquanto houver condições externas que lhe possibilitem. Nos seres animais, renascer a cada vez que um ventre lhe dê condições para tal. É a forma de a vida evoluir: “nascendo, morrendo e renascendo sempre”. A vida é eterna, porque é eterno o poder que a mantém. Esse poder é a essência que Deus Uno Pai/Mãe doa a todos os seres criados; o poder criador e o poder rangedor. Cada reino possui sua forma própria de exercer esse poder, e ele está em tudo o que existe, do átomo à galáxia são mantidos por essa energia e é ela que dá a condição de existência a tudo no universo. A única coisa que precisa é tentarmos entender, que a vida, a existência com todas as suas formas de expressão é o extravasamento Divino de sua energia pelo universo.

Faccio Miguel Dom 12 Jul 2020 - 9:29

06/04/2018
A controvérsia no entendimento das igrejas cristãs é quanto a Jesus ser Deus. Quanto a isso, há duas respostas: sim e não. Sim quanto ao seu ensinamento, no Evangelho de João 10:34, onde Ele diz: “Vós Sois Deuses”. Quanto a isso, não há dúvidas, pois, em tudo o que existe, naquilo que vemos e naquilo que não vemos, Deus está presente através de sua energia criadora/regedora. Não, porque Ele mesmo diz em várias passagens dos Evangelhos, “Eu de mim mesmo nada sou. Não sou eu quem faço, é o Pai que está em mim quem faz”. Pela sua evolução, Ele não pode mentir. É claro, Ele, como nós, é Deus em evolução. Jesus, sim, foi talvez o maior mestre que pisou este planeta. Quanto a isso, não pode haver controvérsia. O que houve foi a interpretação errada há mais de quinze séculos quando alguém, lendo o Evangelho, encontrou essa sentença de Jesus: “Eu o Pai somos um”, e dela deduziu erroneamente que Jesus seria Deus junto com o Pai e o Espírito Santo. Ao deduzir isso, esqueceu de uma passagem do Gênesis, onde Deus se apresenta à Moisés como o Deus Uno, e diz em outra passagem: “não terás outros Deuses diante de mim”. O que houve foi a fixação demasiada à letra escrita às mentes incultas, pastores, agricultores, pescadores, analfabetos e com o entendimento muito reduzido. Mas hoje, com a evolução do pensamento, da lógica, da razão e das ciências, precisa ser repensada a letra da Escritura, porque “a letra mata, o espírito da letra é que vivifica.

Faccio Miguel Seg 13 Jul 2020 - 8:48

07/04/2018
O pecado das religiões, especialmente as cristãs, é que no passado alguém interpretou as escrituras de acordo com o pensamento reinante, com a evolução das ciências humanas, a evolução da lógica e do raciocínio possível para aquela época. Quanto a isso, nada tenho a declarar, porque foram coisas necessárias para as evoluções de então. Isso se deu possivelmente no terceiro ou quarto século da era atual. Agora, o desenvolvimento das ciências humanas, o próprio conhecimento das ciências do espírito, o desenvolvimento da lógica e da razão e novos conhecimentos de sobre os quais foi tirado o Véu de Secreto, justamente em consequência das evoluções da humanidade. As religiões precisam repensar muitas interpretações que foram dadas às Escrituras, isso porque não representam mais a verdade que precisa ser entendida. Os interpretadores e legisladores religiosos formaram dogmas e ordenações por algo que julgavam certo, que à ótica da época até poderia ser, mas que hoje vê-se que não é mais possível aquelas interpretações que se basearam sobre sentenças esparsas, sem analisar o conjunto da obra, especialmente o ensino de Jesus. As interpretações das Escrituras precisam ser colocadas sobre três, quatro ou mais sentenças, para se chegar mais perto da realidade daquilo que está escondido de nossos olhos e está atrás da matéria.

Faccio Miguel Ter 14 Jul 2020 - 9:10

08/04/2018
A vida ao nível da matéria precisa evoluir. O que mantém a matéria é o espírito, a essência que catalisa seus elementos para mantê-los estáveis, formando a individualidade, o átomo. Essa vida, essa essência também evolui, embora não possamos precisar o tempo, que pode ser contado em éons, mas a seu tempo também evolui. Todos os outros estados da matéria já podem evoluir em um tempo menos longo. Nos vegetais até, alguns, em milhões de anos, outros em tempo menor, mas dificilmente poder-se-á constatar pela ciência dos homens. No reino animal, a vida poderá evoluir mais rapidamente do que nos vegetais, mas a ciência dos homens também tem dificuldade de aquilatar. No reino hominal, pode-se constatar a evolução, em alguns quesitos da vida, bem mais rápido que a dos animais, mas, se formos considerar a evolução total do espírito humano, pode-se afirmar que pode levar alguns milhares de anos, pois precisa evoluir até alcançar a mestria e, após, ainda deverá evoluir até a vigésima sexta dimensão de evolução. Portanto difícil, também, de aquilatar a evolução do ser humano, quando for considerado seu espírito, sua vida, sua essência. Isso tudo apenas serve para conscientizar-se da dimensão da evolução do espírito. O mais importante é sempre estar ligado, sem perder o objetivismo de nossa existência, como diz Jesus: “Sede perfeitos como perfeito é nosso Pai que está no céu”.

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